- Elis ReginaMostrar Notícias
- Aqui você curte Elis Regina e seus Sucessos, Antigas, Novas e os Lançamentos.
- 5 músicas sertanejas cantadas por artistas de outros gêneros musicais desde Elis Regina até Gal Costa [LISTA]
- 5 músicas sertanejas cantadas por artistas de outros gêneros musicais desde Elis Regina até Gal Costa [LISTA]
- Gênios da MPB ressuscitam Elis Regina em encontro histórico
- Ex-parceiros de Elis Regina, gigantes da MPB se unem em show tributo à cantora
- De Luan Santana a especial Elis Regina; veja agenda de shows da semana
- 70 anos de Elis Regina: relembre covers de sucesso da Pimentinha
- "Elis Regina ultrapassava limites", diz biógrafo. Diva completaria 70 anos nessa terça
- Quem ouve Elis Regina tambem ouve: - santana - luan santana - gal costa
- Essa semana a música mais ouvida é como nossos pais - Elis Regina
clique para tocar
construção
Elis Regina
Amou daquela vez como se fosse a últimaBeijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão como um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado