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a era das chacinas
Eduardo (ex-facção Central)
[verso1]Os crimes mais bárbaros não vem dos salves
Vem dos que ostentam placas de vigilância na propriedade
Pra proteger o Patek Philippe, a ilha particular
Fundaram a época dos gambés licenciados pra matar
O ciclo onde a barca enquadra, faz um levantamento
Pra milícia de gol placa fria gerar 10 sepultamentos
O toque de recolher do governo de esquerda
Criam retiro de arrasados pelos estágios da perda
O do-ré-mi da Bxp, afeta a coronária
Do que implora exumação pra apurar morte arquivada
Enquanto o rap põe gelo no balde da ostentação;
Alugam busão pros cortejos da assolação
Militantes sangram denunciando a justiça seletiva
Que criminaliza, condena, dízima à população empobrecida
A Síria se assustaria, com 8 carros funerários
Saindo do mesmo bairro no mesmo horário;
Em uma semana os protetores
Dos lordes brancos matam mais que a ditadura
Em 20 anos. no hits tamo no challenger magnífico
Na real enchemos macas, baús frigoríficos
Com sorte quando a 12 do paiol da pm engasga
Formamos a fila do sus por enxerto em plástica
Minha rima se junta ao clamor de justiça na cartolina
Pra ser outro ato de repúdio contra a era das chacinas
[refrão]
A era contemporânea com seu rifles e toca ninja
Deu luz no solo segregado à era das chacinas
Depois das 10 todos excluído
Vira alvo vivo candidato aos clá-clá-bum! e velório coletivo
[verso 2]
O pedido do secretário de segurança é específico
soldados atenção, sem testemunha e feridos
Abatam pelo cabelo, pela roupa, pela cor
Só cuidado com a laje com cinegrafista amador
Dá um vazio vê que ainda não fiz o escrito
Com poder de evitar os enterros coletivos
Impedir que os antigos vizinhos de rua
Depois dos buns! se tornem vizinhos de sepultura
Meu sonho é ver na cova clandestina com estuprador
Os pedaços decompostos de uma pá de ditador
Também queria uma comissão de verdade e justiça
Pra julgar 19 milhões de assassinos racistas
Assinatura em condenações pelo recorde consumado
De autopsia na faixa etária dos 15 aos 24
Cadê a presidenta que chora por universitário
Em prantos pelo favelado chacinado
Pousando a porra do helicóptero presidencial
Pra visitar sobrevivente em recuperação no hospital
Só abaixo minha minhas armas e deixo o combate
Com 90% das vagas das faculdades
Enquanto a representatividade for no índice de finados
Muito Eike vai ter pesadelo com Eduardo
Na era moderna iluminista pedia igualdade
Na era das chacinas pedem restos mortais pra autoridades
[refrão]
A era contemporânea com seu rifles e toca ninja
Deu luz no solo segregado à era das chacinas
Depois das 10 todos excluído
Vira alvo vivo candidato aos clá-clá-bum! e velório coletivo
[verso 3]
Irmão se sair do atentado da elite com vida
Cuida dos ferimentos em casa não vai na clinica
Se for internado assinou o suicídio
O plantonista liga pros vermes terminarem o serviço
Não existe humanidade juramento de Hipócrates
Quando o choque hipovolêmico sufoca o pobre
O avanço de nossa era é celular com cartão de memória
Que armazena o giga de sumiço
Das capsulas predatórias da sul no pm
Chefe do time que destrói sem constrangimento
A cena do crime colhemos as tragédias do plano de higienização
Por nunca entrar nos comitês com granada na mão
Se pudesse bloquearia o patrimônio do governador
Pra dividir com os degradados pelo terror
Como não dá empresto a voz pra garganta silenciada
Pela 762 com rajada sequenciadas
Pra mãe que enfrenta promotores armada de foto
Que com sua luta evita outros atestados de óbito
Meu crítico pode negar as traçantes do extermínio
Mas não afirmar que pertencemos a uma pátria, um hino
Se é excluído não conhece a democracia
Muito menos a alegria representada na alegoria
Assim que a quadra receber caixões no lugar de torcidas
Se sentirá como eu na era da chacinas
[refrão]
A era contemporânea com seu rifles e toca ninja
Deu luz no solo segregado à era das chacinas
Depois das 10 todos excluído
Vira alvo vivo candidato aos clá-clá-bum! e velório coletivo