clique para tocar Fechar
Cristiano Quevedo
do rio grande antigo
Vêm da garganta do tempo esses versos que relatoQuebrando cola de vaca e tirando zebu do mato
Guardo algumas lembranças dos amores que extraviei
E as rédeas, feitas de crinas da potrada que domei
Ah, meu Rio Grande guapo
Daqueles tempos antigos
Quando te canto, parece
Que minh'alma nasceu contigo
Trago timbrado na voz, o berro grosso de um touro
E o grito do tropeiro na hora braba do estouro
Tenho veludo nos dedos pra acariciar a guitarra
E a perícia campesina de quem castra e assinala
Ah, meu Rio Grande guapo
Daqueles tempos antigos
Quando te canto, parece
Que minh'alma nasceu contigo