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biografia da humildade
Consciência X Atual
Meus parabénsSabeis o tanto que me sinto orgulhoso
No meio do terror ainda existe homem bondoso
Que aprendeste de tudo um pouco nesta vida
A vossa honestidade jamais trocaria
És do tempo que a palavra dispensava comentários
Acredita que nada acontece por acaso
Num veterano que eu respeito
Que dá miséria foi herdeiro
Preserva a sua imagem pois carater não tem preço
As rugas representam uma longa época
Vós aproximai de quase sete décadas
Conservando os bons costumes
Sem comprar malícia, bem disposto para trabalhar
Preguiça nunca ouviu falar
Onde está a sorte que não encontrou?
Onde está a fé que ele depositou?
Eu me interrogo feito um patético
Me comovendo estimulando o meu lado eclético
Todo mês de agosto ele visita o bom Jesus da Lapa
Mó caminhada, das três às seis da madrugada
Uns 12 kilometros de terra sente dor nas pernas
É válido qualquer esforço pra pagar promessa
Deus dará o coberto conforme o frio
Deus dará o exitô pra quem nunca desistiu
A ambição é sádica, expira a maldade
E biografia da humildade, primeira parte
A história de Dionacal quase se reúne ao desgosto
Mano, iria ser o pior de todos
Com uma certa angústia o velho desabafou
Literalmente a postura forte se arrasou
Via na cara dos playboys o puro egoísmo
Tava na cara que os almofadinhas não ligariam
Para um pobre abandonado
Passaram perto ignorando
Desfazendo de uma criança de 12 anos
Será que alguém no céus diz: dingobel
Todos ganharam eu quero o meu presente
De um papai noel
Assim dizia os olhos do menino
Acostumado a não festejar
Pois não tem motivos
Foi naquele dia que ele conheceu a alegria
Através de um homem bom quebrou-se a hegemonia
O drama e as incertezas dos anos passados
Amenizando pesadelo justado ele disse:
Todos em casa mili anos que eu não vejo
Sinto até saudades daquele aconchêgo
Se for levar notícias minhas
Diga que tô na puli, passa um pano velhinho
Por favor não os assustes, tenha certeza
Que hoje eu melhorei muito
Eu descobri que ser do crime não, não é meu mundo
Montão de enrosco afim de me dar fim
Apogeu eu sou mais eu, cara ou coroa vai por mim
Um homem bom que serve de espelho
O seu trajeto serve de consolo
Guarda o seu tesouro a sete chave
Sua riqueza é mais humilde que a sua simplicidade
Tem quem não respeita, tem também tipo que aproveita
Da inocência desse homem
Esgota a paciência, abusa, talvez até treta
Cola na grade só pra ver o que que dá
No particular, só eu você a sós
C x A a sigla bele, o porta voz
Te causando esterismo abracadabra revolucionou
É a mágica das ruas, escola sem livro
Todo um momento aponta um trecho da canção inesquecível
Não há nada mais importante do que a verdade
Biografia da humildade, segunda parte
Ribeirão Preto onde nasceu e foi criado
Onde tem legítimo enfâse sem prepotência
Se orgulha de viver no interior de São Paulo
Naturalidade e sem displicência
Acreditais que tudo é possível
Conforme a fé, Deus é luz, Deus é vida
Cristo é o caminho também és devoto do Chico Xavier
Vale mais 100 gramas de esperança
Do que um kilo de pessímismo
Parabéns à um homem de princípio
Mas sempre viu a polícia como inimigo
Mexer na merda ela fede mais
Tá zicado, a sola traz um lado
É por isso que não gosta de lembranças
O que aconteceu, aconteceu, porra meu,
Quem vive de passado é museu
Qualquer história ou fato que provoque discussões
Cada um defende uma tese sempre há duas versões
Daqui o roteiro é real favela
Onde a lei assusta e o medo impera
Onde a terra suja o chão da casa da dona mais dedicada
Onde as crianças vivem influenciadas
Aqui quadrada e um oitão refrigerado é mato
É um endereço escasso
Foi aqui, bem aqui que ele encontrou sua felicidade
Biografia da humildade, terceira e última parte...