Chitãozinho E Xororó
guri
Das roupas velhas do paiQueria que a mãe fizesse
Uma mala de garupa
Uma bombacha e me desse
Queria boina, alpargatas
E um cachorro companheiro
Pra me ajudar botar as vacas
No meu petiço sorrêro
Hei de ter uma tabuada
E o meu livro "Queres Ler"
Vou aprender fazer contas
E algum bilhete escrever
Pra que a filha do seu Bento saiba
Que ela é meu bem-querer
E se não for por escrito
Eu não me animo a dizer
E se não for por escrito
Eu não me animo a dizer
Quero gaita de oito baixos
Pra ver o ronco que sai
Botas feitio do Alegrete
Esporas do Ibirucai
Lenço vermelho e guaiaca
Compradas lá no Uruguai
Pra que me digam quando eu passe
Saiu igualzito ao pai
Pra que me digam quando eu passe
Saiu igualzito ao pai
("- Que maravilha, Gaúcho, trinta anos de música e alegria
Pra gente é um grande prazer poder cantar com você
Obrigado, Chitãozinho e Xororó
E que possamos continuar cantando o amor e a paz pelo mundo afora")
E se Deus não achar muito
Tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe
Deste rancho onde eu nasci
Nem me desperte tão cedo
No meu sonho de guri
E de lambuja permita
Que eu nunca saia daqui
E de lambuja permita
Que eu nunca saia daqui
E de lambuja permita
Que eu nunca saia daqui