nada

Carlos Gonzaga

Cheguei juntinho a tua porta
Nem sei como consegui
Me disseram que não estavas
Que nunca voltarias
E que já tinhas partido

Mas quanta dor senti no peito
Tua casa está em silêncio
Ao fechar de novo a porta
Uma lágrima de dor
Me desfez o coração

Nada, nada, nada
Deste amor restou
Só teias de aranha que tecem a dor
O roseiral também murchou
E caídos pelo chão também arrasta
A sua cruz

Nada, nada, nada
Mais do que tristeza e silêncio
Nada que ele diga que viu de saída
Onde estás?
Quero dizer-te que hoje volto arrependido
A buscar o teu amor
A buscar o teu amor
A buscar o teu amor