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Cristiano Fantinel
sou patrão do meu destino
Chega a boca da noitePras bandas da fronteira,
Solito na carreteira
Venho pensando na vida.
As coxilhas florescidas,
Lua clara... â?? â??Vâmo em frenteâ?!
O matungo logo sente
O perfume da flor mais linda.
Sou patrão do meu destino,
Tropeiro de uma ilusão
Que a linha da minha mão
Me mostrou quando menino.
Mesmo dormindo ao relento,
Nunca estou mal abrigado,
Eu sou o pago emponchado
Com o manto do firmamento.
Ando sem pressa, afinal,
A fortuna que preciso
Está guardada num sorriso
Que vai me esperar no quintal.
Mato a saudade cunhã,
Ao chegar branco de geada,
Na anca da madrugada,
Trazendo o sol da manhã.