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Cezar Passarinho
moirão a moirão
De certa feita lá pelas tantastroquei de manhas meu andejar
lanhei meu braço,tiro de laço
na pica ardia do linguajar
num gole feio de um tira gosto
Num buenas tardes me fui chegando
desencilhando qualquer domingo
onde termino me aquerencando
E vez por outra num lusco-fusco
de brilho um forte me tapo o rastro
onde me escapo da marcação
e num boleio de despedida
me desespero levando a vida
como alambrado
moirão a moirão
Por certo ainda de muito andar
meu fim de mundo terá lugar
e as distâncias que peregrinam
darão aos lírios onde brotar
de palo a palo tranqueando a sorte
por invernadas irei seguir
arremedando os vagalumes
meus queixumes virão bulir
E vez por outra num lusco-fusco
de brilho um forte me tapo o rastro
onde me escapo da marcação
e num boleio de despedida
me desespero levando a vida
como alambrado
moirão a moirão