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Regina Mota
o sândalo e o poeta
"Como o sândalo perfuma o machado que o feriuDestila em versos um poeta que foi abatido
Canta mais o Assum Preto quando lhe perfuram o olhar
Muito mais rimas um poeta quanto mais tempo o quiserem calar
Quanto mais fundo o golpe, quão mais profunda a ferida
Mais fina e pura, e encantadora, será a sua poesia
Quando Deus, o criador, faz um poeta
Põe nele fonte que não para de jorrar
Fluindo nas rimas o dom de quem vê
Beleza e graça e harmonia em tudo aquilo que Deus fez
Mais que palavras na pena do autor
A gratidão de dar louvor e honra ao Criador"