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Erasmo Carlos
teoria do óbvio
O faqui não dorme em tatameA formiga não como aspartame
Certas coisas não se pode controlar
O licor não sai do chuveiro
A galinha não transa em poleiro
Certas coisa não da pra você mudar
Pode espernear que mesmo assim (?)
E o que se sente não dá pra forjar
Já que a vida brinca de fazer o óbvio
Não tem jeito todos temos que brincar
O faqui, o licor, a formiga e a dor
É você onde for, pra valer meu amor
Se existe um jeito para quem se ama
E a cama ajuda a gente a se acertar
Beija flor não vai ficar comendo grama
Abajur não vai fazer o sol raiar
Abajur, beija flor, sua luz minha cor
É você onde for, podes crer meu amor