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Velha Guarda Da Portela
vai mesmo
Vai mesmo, para mim não causa penaPara fazer, não tiveste remorso
Queres te esconder, mas a
culpa te condena
Quero esquecer da ingratidão
mas eu não posso
Eu te consagrei
Num amor como ninguém
Me foste perjura
Vai, ó criatura, para o meu bem