MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
tião carreiro e pardinho - boi soberano
Me alembro e tenho saudade do tempo que vai ficando
Do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando
Eu nunca tinha tristeza vivia sempre cantando
Mês e mês cortando estrada no meu cavalo ruano;
Sempre lidando com gado, desde a idade de 15 anos
Não me esqueço de um transporte, seiscentos bois cuiabanos
No meio tinha um boi preto por nome de Soberano
Na hora da despedida o fazendeiro foi falando
Cuidado com esse boi que nas guampas é liviano
Esse boi é criminoso já me fez diversos danos
Toquemos pela estrada naquilo sempre pensando
Na cidade de Barretos, na hora que eu fui chegando.
A boiada estourou ai, só via gente gritando.
Foi mesmo uma tirania, na frente ia o Soberano.
O comércio da cidade as portas foram fechando
Na rua tinha um menino de certo estava brincando
Quando ele viu que morria de susto foi desmaiando
Coitadinho debruçou na frente do Soberano
O Soberano parou ai, em cima ficou bufando.
Rebatendo com o chifre, os bois que vinham passando.
Naquilo o pai da criança de longe vinha gritando
Se esse boi matar meu filho eu mato quem vai tocando
Quando viu o filho vivo e o boi por ele velando
Caiu de joelho por terra e para Deus foi implorando
Salvai meu anjo da guarda desse momento tirano
Quando passou a boiada, o boi foi se arretirando
Veio o pai dessa criança e me comprou o Soberano
Esse boi salvou meu filho ninguém mata o Soberano
tião carreiro e pardinho - o rei do gado
Num bar de Ribeirão Preto eu vi com meus olhos esta passagem
Quando champanha corria a rodo, no alto meio da grã-finagem
Nisto chegou um peão trazendo na testa o pó da viagem
Pro garçom ele pediu uma pinga, que era pra rebater a friagem
Levantou o almofadinha e falou pro dono eu tenho má-fé
quando um caboclo que não se enxerga, num lugar deste vem por os pés
O senhor que é o proprietário deve barrar a entrada de qualquer E principalmente nesta ocasião que está presente o rei do café
Foi uma salva de palmas gritaram viva pro fazendeiro
Que tem milhões de pés de cafés por este rico chão brasileiro
Sua safra é uma potência em nosso mercado e no estrangeiro
Portanto veja que este ambiente não é pra qualquer tipo rampeiro
Com um modo muito cortês respondeu o peão pra rapaziada
Esta riqueza não me assusta topo e aposta qualquer parada
Cada pé desse café eu amarro um boi da minha invernada
e pra encerrar o assunto eu garanto que ainda me sobra uma boiada
Foi um silêncio profundo o peão deixou o povo mais pasmado
Pagando a pinga com mil cruzeiro disse ao garçom pra guardar o trocado
Quem quiser meu endereço que não se faça de arrogado
È só chegar lá em Andradina e perguntar pelo rei do gado.
tião carreiro e pardinho - a coisa tá feia
Burro que fugiu do laço ta de baixo da roseta
Quem fugiu de canivete foi topar com baioneta
Já está no cabo da enxada quem pegava na caneta
Quem tinha mãozinha fina foi parar na picareta
Já tem doutor na pedreira dando duro na marreta
A coisa tá feia, a coisa ta preta...
Quem não for filho de Deus, tá na unha do capeta.
Criança na mamadeira, já ta fazendo careta
Até o leite das crianças virou droga na chupeta
Já está pagando o pato, até filho de proveta
Mundo velho é uma bomba, girando neste planeta
Qualquer dia a bomba estoura é só relar na espoleta
A coisa tá feia, a coisa ta preta...
Quem não for filho de Deus, tá na unha do capeta.
Quem dava caixinha alta, já esta cortando a gorjeta
Já não ganha mais esmola nem quem anda de muleta
Faz mudança na carroça quem fazia na carreta
Colírio de dedo-duro é pimenta malagueta
Sopa de caco de vidro é banquete de cagueta
A coisa tá feia, a coisa ta preta...
Quem não for filho de Deus, tá na unha do capeta.
Quem foi o rei do baralho virou trouxa na roleta
Gavião que pegava cobra, já foge de borboleta
Se o Picasso fosse vivo ia pintar tabuleta
Bezerrada de gravata que se cuide não se meta
Quem mamava no governo agora secou a teta
A coisa tá feia, a coisa ta preta...
Quem não for filho de Deus, tá na unha do capeta.
tião carreiro e pardinho - a viola e o violeiro
Tem gente que não gosta da classe de violeiro
No braço desta viola defendo meus companheiros
Pra destruir nossa classe tem que matar primeiro
Mesmo assim depois de morto ainda eu atrapaio
Morre um homem, fica a fama e minha fama dá trabalho.
Todos que nasce no mundo tem seu destino traçado
Uns nasce pra ser engenheiro, outros pra ser advogado
Eu nasci pra ser violeiro, me sinto bastante honrado
De tanto pontear viola meus dedo estão calejado
Sou um violeiro que canta para vinte e dois estados.
Viva o povo mineiro, cantador de recortado
Também viva os gaúchos que no xote é respeitado
Viva os violeiros do Norte que só canta improvisado
Goiano e Paranaense cantam tudo bem cantado
Viva o chão de Mato Grosso que é o berço do rasqueado.
Representando São Paulo este pagode é o recado
A música dos estrangeiros quer invadir nosso mercado
Vamos fazer uma guerra, cada violeiro é um soldado
Nossa viola é a carabina e nosso peito é um trem blindado
A viola e o violeiro é que não pode ser derrotado.
tião carreiro e pardinho - a vaca já foi pro brejo
Mundo velho está perdido
Já não endereita mais
Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais
É o começo do fim
Já estou vendo sinais
Metade da mocidade estão virando marginais
É um bando de serpente
Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás...
Pobre pai e pobre mãe
Morrendo de trabalhar
Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar
Compra carro a prestação
Para o filho passear
Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar
Ouvi um filho dizer
O meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar...
O filho parece rei
Filha parece rainha
Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha
Manda a mãe calar a boca
Coitada fica quietinha
O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha
Cantando agora eu falo
Terreiro que não tem galo quem canta é frango e franguinha...
Pra ver a filha formada
Um grande amigo meu
O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu
Quando a filha se formou
Foi só desgosto que deu
Ela disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu"
Pobre pai banhado em pranto
O seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu...
Meu mestre é Deus nas alturas
O mundo é meu colégio
Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégio
Mato a cobra e mostro o pau
Eu mato e não apedrejo
Dragão de sete cabeças também mato e não alejo
Estamos no fim do respeito
Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo...
tião carreiro e pardinho - a beleza do ponteio
Muita gente me perguntam...
Se eu nasci em Juiz de Fora...
Barbacena ou Lafaiete...
Ouro Preto ou Pirapora...
Com toda sinceridade...
Vou esclarecer agora...
Pode ver que está na cara que eu sou puro mineiro...
Cidade de Montes Claros é meu torrão verdadeiro...
O meu pai já me ensinava a cantiga do carreiro...
Por isso mesmo eu não quero carrear...
O carro vira e o carreiro vai sambar...
{Bis}
Quanto mais cantava o carro...
Eu ficava mais contente...
Eu ainda era um candeeiro...
O piá que vai na frente...
E às vezes eu pensava...
Numa vida diferente...
Mesmo o meu pai me dizendo ser carreiro é sua sina...
Cismei de ser garimpeiro e rumei pra Diamantina...
Ainda lembro as cantiga que cantava lá na mina...
Esta cata está funda...
Vão descendo devagar...
Um escora e outro segura...
Pra ninguém se machucar....
Tim... dê... Tim dá...
Tim... dê... Tim pá...
Tim... dê... Tim dá...
Tim... dê... Tim pá...
Eu fui pra Belo Horizonte...
Já não era mais menino...
Quando eu fiz dezoito anos...
Vi chegar o meu destino...
Fui sorteado pra servir...
No quartel de Ouro Fino...
Mas agora felizmente vejo o meu Brasil inteiro...
Que já sabem ver beleza no ponteio do violeiro...
Hoje eu lembro com saudade o meu tempo de carreiro...
Por isso mesmo eu não quero carrear...
O carro vira e o carreiro vai sambar...
{Bis}
tião carreiro e pardinho - pagode em brasília
Quem tem mulher que namora
Quem tem burro impacador
Quem tem a roça no mato me chame
Que jeito eu dou
Eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora
E o burro impacador eu corto ele na espora
E a mulher namoradeira eu passo o coro e mando embora
Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão
Tem muita sogra increnqueira e tem violeiro embruião
Pro prisioneiro inocente eu arranjo advogado
E pra sogra increnqueira eu dou de laço dobrado
E o violeiro embruião com meus versos estão quebrados
Bahia deu Rui Barbosa
Rio Grande deu Getúlio
Em Minas deu Jucelino
De São Paulo eu me orgulho
Baiano não nasce burro e gauchão rei das cochilhas
Paulista ninguém contesta é um brasileiro que brilha
Quero ver cabra de peito pra fazer outra brasília
No estado de goiás meu pagode estou mandando
No bazar do vardomiro em brasília o soberano
No repique da viola balancei o chão goiano
Vou fazer a retirada e despedir dos paulistano
tião carreiro e pardinho - a mão do tempo
Na solidão do meu peito o meu coração reclama
Por amar quem está distante e viver com quem não ama
Eu sei que você também da mesma sina se queixa
Querendo viver comigo, mas o destino não deixa.
Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento
E sepultar a saudade na noite do esquecimento
Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente
Pelos caminhos da vida, ela está sempre presente.
Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível
Se o lembrar nos faz sofrer, esquecer é preferível
Do que adianta querer bem alguém que já foi embora,
É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora.
Arranque da nossa mente, horas distantes vividas
Longas estradas que um dia foram por nós percorridas
Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados
Como flores que secaram no chão do nosso passado.
tião carreiro e pardinho - tristeza do jeca
Nestes versos tão singelos
Minha bela, meu amor
Pra você quero contar
O meu sofrer e a minha dor
Sou igual o sabiá
Quando canta é só tristeza
Desde o galho onde ele está
Nesta viola eu canto
E gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira- chão
Todo cheio de buraco
Onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada
Principia o barulhão
Nesta viola eu canto
E gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
Lá no mato tudo é triste
Desde o jeito de falar
Pois o jeca quando canta
Dá vontade de chorar
E o choro que vai caindo
Devagar vai se sumindo
Como as águas vão pro mar.
tião carreiro e pardinho - amargurado
Do que é feito daqueles beijos que eu te dei.
Daquele amor cheio de ilusão.
Que foi a razão do nosso querer.
Pra onde foram tantas promessas que me fizeste.
Não se importando que o nosso amor viesse a morrer.
Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz.
Dizendo ainda que nunca houve amor entre nós.
Pois tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive.
E se ao meu lado muito sofreste.
O meu desejo é que vivas melhor.
Vai com deus, sejas feliz com o seu amado.
Tens aqui um peito magoado,
Que muito sofre por te amar.
Eu só desejo que a boa sorte siga teus passos.
Mais se tiveres algum fracasso,
Creias que ainda, eu possa ajudar.
tião carreiro e pardinho - a derrota do boi palácio
No vale do Paraíba seu Castorino chegou
Da cidade de São Carlos trazendo dois toureador
Também trouxe o boi palácio um mestiço pulador
À procura de um peão que fosse bom montador
Porque na Zona do Norte , vinte oito peãos dos mais forte
O mestiço derrubou ai..... Já no primeiro domingo o palácio foi Montado
Pelo senhor Nenê Lima um peão muito afamado
Foi aquela grande insistência muito dinheiro apostado
O povo estava ansioso na espera do resultado
O boi pranchava no ar, só vi os cascos relampiar
E quatro pulos foi jogado ai....
Petito lá de Barretos não por engrandecer
Lá na naquela redondesa é o melhor peão pra meu ver
Quando soube da notícia também veio se inscrever
Apostou dez mil cruzeiros na certeza de vencer
Mas o malvado mestiço sem ter grande sacrifício
Tambem fez ele descer ai....
Apareceu Gumercindo um mulato decidido
Falou pro seu Castorino se lhe era concedido
Pra montar naquele boi sem ele ter se inscrevido
Eu garanto que esta tarde vai ser muito divertido
A fama durou até agora mas hoje acaba na espora
Deste peão desconhecido ai....
.
Ele montou e não caiu naquele boi afamado
Gumercindo pro revanche logo ele foi convidado
No dia cinco de junho no grande dia esperado
Tornou montar e não caiu onde foi considerado
Que o malvado do mulato tem de ser mesmo de fato
O melhor Peão do estado ai....
Naquela grande cidade depois do boi ser montado
O nome de Gumercindo ta sendo muito falado
Por essa grande vitória por este Peão alcançada
Arrecebeu vinte contos honradamente ganhado
E o Boi Palácio voltou pra terra que se criou
Por ter sido derrotado ai....
tião carreiro e pardinho - couro de boi
(Conheço um velho ditado que é do tempo do zagais, diz que um pai trata dez filho, dez filho não trata um pai. Sentindo o tempo dos anos sem pode mais trabalhar, o velho pião estradeiro com seu filho foi morar, o rapaz era casado e a muie deu de imprica, ou se manda o veio embora se não quiser que eu vá, o rapaz coração duro, com o velhinho foi falar.)
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir, hoje aqui da minha casa, o senhor tem que sair.
Leve esse coro de boi, que eu acabei de curtir, pra lhe servir de coberta, adonde o senhor dormir.
O pobre veio calado, pegou ocoro e saiu, seu neto de 8 anos, que aquela cena assistiu, correu atras do avo, seu paleto sacudiu, metade daquele coro, chorando ele pediu.
O velhinho comovido, pra não ve o neto chorando, partiu o coro no meio e pro netinho foi dando.
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe peguntando, pra que voce quer esse couro, que seu avo ia levando.
Disse o menino ao pai, um dia vou me casar, o senhor vai ficar velho e comigo vem morar, pode ser que aconteça, de nois nao se combinar, essa metade de couro, vou da pro senhor levar.
tião carreiro e pardinho - a travessia do araguaia
Naquele estradão deserto, uma boiada descia pras bandas do araguaia pra fazer a travessia.o capataz era um velho com muita sabedoria as ordens eram severas ,e a
Pio nada obdescia. oponteiro moço jovem , muito desembaraçado mas era a primeira viagem que fazia pra estes lados ,não conhecia as tormentas do araguaia afamado não sabia que as piranhas era um perigo danado.ao chegarem na barranca disse o velho boiadeiro,derrubamos um boi n? água deu a ordem ao ponteiro enquanto as piranhas comem,temos que passar ligeiro,toque logo este boi velho que vale poço dinheiro.
Era um boi de aspa grande já ruído pelos anos. o coitado não sabia do seu destino tirano
Sangrado por ferroada no araguaia foi entrando, as piranhas vieram loucas e o boi foram devorando.enquanto o pobre boi velho estava sendo devorado,a boiada foi nadando e saio do outro lado,naquelas verdes pastagens tudo estava sossegado,disse o velho ao ponteiro,pode ficar descansado o ponteiro revoltado disse que barbaridade, sacrificar um boi velho pra que esta crueldade.
Respondeu o boiadeiro aprenda esta verdade, que jesus também morreu pra salvar a humanidade
tião carreiro e pardinho - a ferro e fogo
Venho de terra distante por estrada perigosa
Vendo a morte toda hora na tocaia criminosa
Encontrando a cada passo só serpente venenosa
Caminho cheio de espinho mas a viagem é vitoriosa.
No meio de ferro e fogo a luta é deliciosa
Bala bate no meu peito e vira medalha honrosa
Se alguém me atira pedra faço virar uma rosa
Quanto mais tombo eu caio acho a vida mais gostosa.
Viola minha viola nós estamos em perigo
Querem destruir você querendo acabar comigo
A guerra está declarada mas a vitória eu consigo
Quanto mais perto da morte mais bonito ainda eu brigo.
A viola e o violeiro vão ganhar este duelo
Eu não nasci pra ser prego eu nasci pra ser martelo
Nesta cantoria encerro tudo que há de mais belo
Eu brigo pra defender o nosso verde amarelo.
tião carreiro e pardinho - a travessia do araguaia
Naquele estradão deserto, uma boiada descia pras bandas do araguaia pra fazer a travessia.o capataz era um velho com muita sabedoria as ordens eram severas ,e a
Pio nada obdescia. oponteiro moço jovem , muito desembaraçado mas era a primeira viagem que fazia pra estes lados ,não conhecia as tormentas do araguaia afamado não sabia que as piranhas era um perigo danado.ao chegarem na barranca disse o velho boiadeiro,derrubamos um boi n? água deu a ordem ao ponteiro enquanto as piranhas comem,temos que passar ligeiro,toque logo este boi velho que vale poço dinheiro.
Era um boi de aspa grande já ruído pelos anos. o coitado não sabia do seu destino tirano
Sangrado por ferroada no araguaia foi entrando, as piranhas vieram loucas e o boi foram devorando.enquanto o pobre boi velho estava sendo devorado,a boiada foi nadando e saio do outro lado,naquelas verdes pastagens tudo estava sossegado,disse o velho ao ponteiro,pode ficar descansado o ponteiro revoltado disse que barbaridade, sacrificar um boi velho pra que esta crueldade.
Respondeu o boiadeiro aprenda esta verdade, que jesus também morreu pra salvar a humanidade
Cds tião carreiro e pardinho á Venda