MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
paco bandeira - onde o sol castiga mais
Quem nunca viu,Quem nunca andou a combater.Não dá
valor, nem faz idéia o que é sofrer.Ter de matar p´ra
não morrer .Saber sofrer sem chorar,saber chorar e
sorrir. Lá longe, onde o sol, castiga mais.Não há
suspiros nem ais.Há coragem, e valor.E à noite, com os
olhos postos no céu,rogamos ao nosso Deus.Que nos dê,a
salvação. E quando alguém do nosso grupo cai,ainda é
pior, ainda sofremos mais.Faz-nos sentir,faz-nos
pensar.Talvez da próxima vez,seja eu,quem vá tombar.
Lá longe, onde o sol,castiga mais.Não há suspiros nem
ais.Há coragem, e valor.E à noite,com os olhos postos
no céu,rogamos ao nosso Deus.Que nos dê,a salvação.
(Melodia) E à noite,com os olhos postos no
céu,rogamos ao nosso Deus.Que nos dê a salvação.
paco bandeira - sol do mendigo
Olhai o vagabundo que nada tem
e leva o Sol na algibeira
quando a noite vem
pendura o Sol na beira de um valado
e dorme toda a noite à soalheira
Pela manhã acorda tonto de luz
vai ao povoado e grita
quem me roubou o Sol que vai tão alto
e uns senhores muito sério rosnam
que grande bebedeira!!!
E só à noite se cala o pobre
Atira-se para um lado e dorme
paco bandeira - ternura dos 40
INSTRUMENTAL
Quando penso o que passei,
Fronteiras de solidão,
Tinha pra dar e não dei,
Olhei pra traz e pensei,
Não tenho nada na mão.
Tive o tempo e não senti,
Tive amores e não amei,
Os amigos que perdi,
E as loucuras que vivi,
São tantas que já não sei.
Quem eu era?
Quem sou e quem pareço?
Se alguém hoje me espera,
Com certeza que mereço.
Mereço ainda,
Amor, a tua presença,
Para enfrentar a vida
Com a ternura dos 40.
INSTRUMENTAL
Foram tantas as idades
Da vida que atrás deixei,
Não quero sentir saudades,
Vou em outras amizades,
Amar o que não amei.
Os copos que não bebi,
Os discos que não toquei,
Os poemas que não li,
Os filmes que nunca vi,
As canções que não cantei.
Meus amigos,
Importante é o sorriso,
Pra seguir viagem,
Com a coragem, que é preciso.
Não adianta,
Deitar contas à vida,
A ternura dos 40
Não tem conta nem medida.
INSTRUMENTAL
Não adianta,
Deitar contas à vida,
A ternura dos quarenta
Não tem conta nem medida.
paco bandeira - à procura de amigos
Se trouxeres palavras novas
novas e cheias
não temas lançá-las ao vento
Se procuras um amigo
conta comigo
amigos seremos mais tempo
Ã? procura de amigos
conheci novos abrigos
a fidalgos e mendigos
dei a mão
Abri novas cancelas
entre lustres e candeias
a meias, enfrentei a solidão
Se me ouvires cantar eu digo
canta comigo
quem canta tem asas na voz
Se quiseres ficar eu sigo
adeus amigo
há sempre quem gosta de nós
Ã? procura de amigos
conheci novos abrigos
a fidalgos e mendigos
dei a mão
abri novas cancelas
entre lustres e candeias
a meias enfrentei a solidão
Se trouxeres palavras novas
novas e cheias
não temas lançá-las ao vento
se procuras um amigo
conta comigo
amigos seremos mais tempo
paco bandeira - chula da livração
Anda comigo
Vem ver a minha terra chão antigo
Este povo que canta livremente
A minha gente
Gente do vira
Da chula do malhão e do bailinho
Do fandango do fado e do corridinho
E ninguém vira
Vem ver de novo
A malta que se agiganta
No trabalho quando luta e quando canta
O nosso povo
A voz que anima
O grito de quem trabalha
Os ferrinhos o adúfe e a guitarra
A concertina
Lá lá ....................
Do sul ao norte
Da ilha da madeira a trás-os-montes
Ouvi gente cantar com a mesma graça
A nossa raça
O nosso canto
É feito de alegrias e cansaço
É por isso que vos deixo o meu abraço
Em cada canto
Vem ver de novo...
Lá lá lá...
paco bandeira - vamos cantar de pé
Vives sem sol fechado no teu quarto
Que fica longe, ao pé do mar
Amigo triste, sombras marés
Gaivotas mortas no convés
Amigo vem deita a tristeza ao mar
Vamos cantar de pé
Quem tem cabeça tem sempre valor
Vamos cantar de pé
Contra a tristeza estar de olhos abertos
Cantar de luz acesa
Nunca mais ser triste
Por ventos por medos
Por nada que existe
Não venho aqui cantar tristezas velhas
Vou ser feliz ao pé do mar
Quero sentir de modo igual
O barco antigo cheiro a sal
paco bandeira - a caminho de marvão
Vou num comboio a carvão
a caminho de Marvão
como sou alentejano
mesmo às cegas não me engano
São estes os meus atalhos
meus cerros e meus trabalhos
só a gravata garrida
destoa da solidão
Esta gravata facada
cravada no coração
esta gravata saudade
das minhas terras do pão
paco bandeira - a minha cidade
Eu nasci no Alentejo
Ã? beira do Guadiana
Sinto orgulho quando vejo
A paisagem Alentejana!
Uma moça da cidade
Chamou-me de provinciano
Eu tenho grande vaidade
De ter nascido alentejano!
Eu nasci no Alentejo
Ã? beira do Guadiana
Sinto orgulho quando vejo
A paisagem Alentejana!
Ã? Elvas, ó Elvas
Badajoz à vista.
Sou contrabandista
De amor e saudade
Transporto no peito
A minha cidade.
A minha cidade.
A minha cidade.
(4 vezes)
paco bandeira - além tejo
Meu rio que vens de longe
vi-te pequeno em Toledo
e agora que estás tão perto
vejo-te enorme, cheio de medo
A qual mar é que vais dar
a qual barra do meu tempo
que põe entre nós e o mar
este caudal de sofrimento
Meu farol, minha água, meu Tejo
meu braço de mar
além de ti há um Sol que não vejo
Alentejo a cantar
Passei mundos, vi rios e frios
que passaram sem fim
tive medo das águas dos rios
das nascentes de mim
Aquém Tejo é que me vejo
além Tejo é que me sinto
sou aroma de poejo
vindima de vinho tinto
Vivo tão perto da mágoa
amando em palha moída
que troco por um fio de água
a mulher que fora minha
Alentejo, meu canto, meu pranto
meu estio sem fim
além tenho tão duro um pedaço
de vida ruim
Ã? de longe que vêm as águas
que choro por ti
Alentejo meu berço de mágoas
tão dentro de mim
paco bandeira - batalha povo
Eu hoje sou barco
Subindo manhãs
Sou remo lançado
No rio de amanhã
Sou campo e cidade
Sou mão que esqueceu
De acenar saudades
E dizer adeus
Eu sou a maré nova
Na praia velha
Trago de liberdade duas mãos-cheias
Sou força do trabalho que se semeia
Sou o estandarte novo
Desta muralha
Sou a batalha-povo
Que em mim se ganha
Pão que por mim se ceifa
E em mim se espalha
Sou campo desperto
Que encara de frente
Sou um sol do tamanho
Do corpo da gente
Sou gesto e palavra
Poeta, soldado
Sou terra lavrada
Por fúrias e arados
paco bandeira - ceifeira do alentejo
ceifeira do alentejo
que triste te vejo
não chores sorri
com essa Cara tão linda
é tão cedo ainda pra sofreres assim
se acaso pensas no moço que longe se encontra
na terra sem fim
não chores ceifeira linda
que eu tambem lá estive
e hoje canto pra ti
podes ver no rosto não tenho mazelas
ollha no meu corpo que esta livre delas
e na minha alma lindo sonho anda
se eu poder um dia voltar a luanda
se ao longo destes dois anos sofrestes enganos
deixa -os lá dizer
quando a saudade se enfrenta
o amor aumenta e depois é que é
ceifeira bonita ceifeira do campo
não seques o pao com sal do teu pranto
paco bandeira - é por isso que eu vivo
Eu sou a palavra lavrada e aberta
Eu sou a raiz
Eu sou a garganta de um homem que fala
E sabe o que diz
Eu sou o silêncio das trevas que penso
Das coisas que digo
Sou filho do tempo sou fúria do vento
Sou força do trigo
Ai eu sou terra sou mágoa
Sou vento sou água
Sou princípio e fim
Ah não me afoguem o pranto
Não me rasguem o canto
Não me arranquem de mim
Ai se eu pudesse ser tudo
Ser morto ser vivo ser fogo ser linho
Ai se eu pudesse se corpo ser alma
Ser fruto ser pão e ser vinho
Eu sou a semente que morre e se queima
E nem chega a nascer
Eu sou o poeta que nasce da terra
Com tudo a dizer
Se digo se calo se falo se morde
Se farto é por mim
Eu sou a demora do tempo que chora
Por dentro do fim
Ai a distância que vai
Do celeiro ao tear
Do cantor ao ceifeiro
Ai a diferença que tem o
Luar quando vem
Sob o céu de janeiro
Ai como sinto a vontade
A lavrar o meu corpo
E a secar meu pranto
Ai como sinto a verdade ceifando o meu trigo
Rondando o meu espanto
E é por isso que eu digo
Que sou forte e estou vivo
E é por isso que eu sigo
E é por isso que eu canto
Ai eu sou terra sou mágoa
Sou vento sou água sou
Princípio e fim
paco bandeira - fala da mulher sozinha
Já estou farta de estar só
Acompanhada de nada
Já estou louca de ser rua
Tão corrida tão pisada
Já estou prenhe de amizade
Tão barriga de saudade
Ai eu ainda um dia irei rasgar a solidão
E nela entrelaçar
O olhar de uma canção
Chegar ao cume, ao cimo, ao alto
Mais longe e mais além
Mas a saber que sou alguém
Na cidade sou loucura
Sou begónia sou ciúme
E eu que sonhava ser rua
Caminho atalho lonjura
Não tenho assento na festa
Sou a migalha que resta.
Ai eu ainda um dia irei rasgar a solidão
E nela entrelaçar
O olhar de uma canção
Chegar ao cume, ao cimo, ao alto
Mais longe e mais além
Mas a saber que sou alguém
paco bandeira - fiz um contrato com o vento
Fiz um contrato com o vento
De não me deixar prender
Nem por oiros de por falas
Nem por balas de morrer
Fiz um contrato com o vento
Que hei de cumprir por inteiro
Dizer pão e dizer oho
Desde janeiro a janeiro
Fiz um contrato com o vento
Sobre as arribas da serra
De só apertar a mão a quem disser não à guerra
Fiz um contrato com o vento
Sobre as arribas da serra
De só apertar a mão a quem disser não à guerra
Fiz um contrato com o vento
Que o vento não sabe ler
Mas entende deste mundo
Mais que os livros de saber
Fiz um contrato com o vento
Entre Estevas e Pinhais
Posso cantar toda a noite
Que ninguém me prende mais
Ninguém me rasga a canção
Na liberdade que invento
Que o vento é meu aliado
E ninguém amarra o vento
Ninguém me rasga a canção
Na liberdade que invento
Que o vento é meu aliado
E ninguém amarra o vento
#Duda Madureira#
paco bandeira - joaninha
Joaninha avoa avoa, que o teu pai foi para Lisboa
Joaninha avoa avoa, a trabalhar
Joaninha avoa avoa, que o teu pai foi para Lisboa
com teus olhos no olhar
Levou o saco de linho
com a rosa que bordaste
uma enxada e um ancinho
e o farnel que lhe amanhaste
Levou o saco de linho
com a rosa que bordaste
uma enxada e um ancinho
e o farnel que lhe amanhaste
Joaninha avoa avoa, que o teu pai está em Lisboa
Joaninha avoa avoa, a trabalhar
cava tuneis, avenidas
ergue casas coloridas para a cidade morar
Para a cidade morar
nele já moram saudades
da tua cara gaiata
do sol que há no teu voar
Para a cidade morar
nele já moram saudades
da tua cara gaiata
do sol que há no teu voar
Joaninha avoa avoa, que o teu pai foi para Lisboa
Joaninha avoa avoa, a trabalhar
Joaninha avoa avoa, que o teu pai está em Lisboa
em Lisboa a emigrar
Não enxerga o que se fala
cada grito é uma bala
dentro do peito a queimar
Joaninha avoa avoa, que o teu pai morre em
Lisboa
devagar
Cds paco bandeira á Venda