MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
mpb 4 - o cio da terra
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão.
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, propícia estação
E fecundar o chão
mpb 4 - cebola cortada
Bm F#m A E
O orvalho da noite brinca na luz do luar
Bm F#m A E
Quem acredita em sereia sabe os segredos do mar
G F#m Em D
A cachoeira cantando é a canção natural
Bm E A Bm E A4/7 A7
Sempre lembrando prá gente que amar nunca faz mal
G A Bm E G F#m Bm
Teu amor é cebola cortada, meu bem, que logo me faz chorar
G A Bm E G F#m Bm
Teu amor é espinho de mandacarú que gosta de me arranhar
G A Bm E G F#m Bm
mpb 4 - a estrada e o violeiro
B F# B A B
Sou violeiro caminhando só, por uma estrada caminhando só
A B D C#m B
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
C# F# B
Parece um cordão sem ponta pelo chão desenrolado
C# F# B
Rasgando tudo que encontra a terra de lado a lado
G#m D#m G#m D#m
Estrada de sul a norte eu que passo, penso e peço
G#m B B7 E
Notícias de toda sorte de dias que eu não alcanço
C#7 F# F#7 B A B
De noites que eu desconheço de amor, de vida e de morte
C# F# B
Eu que já corri o mundo cavalgando a terra nua
C# F# B
Tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua
G#m D#m G#m D#m
Muitas coisas tenho visto nos lugares onde eu passo
G#m B B7 E
Mas cantando agora insisto neste aviso que ora faço
C#7 F# F#7 B A B
Não existe um só compasso pra contar o que eu assisto
F# B A B
Trago comigo uma viola só, para dizer uma palavra só
A B D C#m B
Para cantar o meu caminho só, porque sozinho vou a pé e pó
C# F# B
Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua
C# F# B
Sua vista pouco alcança mas a terra continua
G#m D#m G#m D#m
Segue em frente violeiro, que eu lhe dou a garantia
G#m B B7 E
De que alguém passou primeiro na procura de alegria
C#7 F# F#7 B A B
Pois quem anda noite e dia sempre encontra um companheiro
C# F# B
Minha estrada, meu caminho, me responda de repente
C# F# B
Se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente
G#m D#m G#m D#m
Tanta gente tão ligeiro que eu até perdi a conta
G#m B B7 E
Mas lhe afirmo, violeiro, fora a dor, que a dor não conta
C#7 F# F#7 B A B
Fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro
F# B A B
Sou uma estrada procurando só levar o povo pra cidade só
A B D C#m B
Se meu destino é ter um rumo só, choro em meu pranto é pau, é pedra, é pó
C# F# B
Se esse rumo assim foi feito sem aprumo e sem destino
C# F# B
Saio fora desse leito, desafio e desafino
G#m D#m G#m D#m
Mudo a sorte do meu canto, mudo o norte dessa estrada
G#m B B7 E
Em meu povo não há santo, não há força e não há forte
C#7 F# F#7 B
Não há morte, não há nada que me faça sofrer tanto
C# F# B
Vai, violeiro, me leva pra outro lugar
C# F# B
Que eu também quero um dia poder levar
G#m D#m G#m D#m
Tanta gente que virá
G#m B B7 E
Caminhando, procurando
C#7 F# F#7 B
Na certeza de encontrar
mpb 4 - o velho ateu
Um velho ateu
Um bêbado cantor, poeta
Na madrugada
Cantava essa canção, seresta
Se eu fosse Deus
A vida bem que melhorava
Se eu fosse Deus
Daria aos que não têm nada
E toda janela fechava
Pros versos que aquele poeta cantava
Talvez, por medo das palavras
De um velho de mãos desarmadas
mpb 4 - amigo é para essas coisas
- Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo!
- Um ano ou mais...
- Posso sentar um pouco?
- Faça o favor
- A vida é um dilema
- Nem sempre vale a pena...
- Pô...
- O que é que há?
- Rosa acabou comigo
- Meu Deus, por quê?
- Nem Deus sabe o motivo
- Deus é bom
- Mas não foi bom pra mim
- Todo amor um dia chega ao fim
- Triste
- É sempre assim
- Eu desejava um trago
- Garçom, mais dois
- Não sei quando eu lhe pago
- Se vê depois
- Estou desempregado
- Você está mais velho
- É
- Vida ruim
- Você está bem disposto
- Também sofri
- Mas não se vê no rosto
- Pode ser...
- Você foi mais feliz
- Dei mais sorte com a Beatriz
- Pois é
- Pra frente é que se anda
- Você se lembra dela?
- Não
- Lhe apresentei
- Minha memória é fogo!
- E o l´argent?
- Defendo algum no jogo
- E amanhã?
- Que bom se eu morresse!
- Prá quê, rapaz?
- Talvez Rosa sofresse
- Vá atrás!
- Na morte a gente esquece
- Mas no amor agente fica em paz
- Adeus
- Toma mais um
- Já amolei bastante
- De jeito algum!
- Muito obrigado, amigo
- Não tem de quê
- Por você ter me ouvido
- Amigo é prá essas coisas
- Tá...
- Tome um cabral
- Sua amizade basta
- Pode faltar
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará
mpb 4 - fé cega faca amolada
Fé cega faca amolada
Agora não pergunto mais
Pra onde vai a estrada
Agora não espero mais
Aquela madrugada
Vai ser vai ser vai ter de ser
Vai ser faca amolada
Um brilho cego de paixão
E fé faca amolada
Deixar a sua luz brilhar
E ser muito tranqüilo
Deixar seu amor crescer
E ser muito tranqüilo
Brilhar brilhar acontecer
Brilhar faca amolada
Irmão irmã irmã irmão de fé
Faca amolada
Plantar trigo
E refazer o pão de todo o dia
Beber um vinho
E renascer na luz de cada dia
A fé a fé paixão e fé
A fé faca amolada
O chão o chão o sol da terra
O chão faca amolada
Deixar a luz brilhar
No pão de cada dia
Deixar o seu amor crescer
Na luz de todo dia
Vai ser vai ser vai ter de ser
Vai ser muito tranqüilo
Um brilho cego de paixão e fé faca amolada
mpb 4 - de frente pro crime
Ta lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
O bar mais perto depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa de um bar
E fez discurso pra vereador
Veio camelô vender anel, cordão, perfume barato
E baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou o santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar e então
Ta lá o corpo estendido no chão
Ta lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
Sem pressa foi cada um pro seu lado
Pensando numa mulher ou num time
Olhei o corpo no chão e fechei
Minha janela de frente pro crime
Veio camelô vender anel, cordão, perfume barato
E baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou o santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar e então
Ta lá o corpo estendido no chão
mpb 4 - bom dia boa tarde boa noite amor
Bom dia, amor
Eu gosto tanto de você
Boa tarde, amor
Eu gosto tanto de você
Boa noite, amor
Eu gosto tanto de você
Dorme, dorme, meu amor
Dorme, dorme, meu amor
Vai sonhar comigo
Que eu também vou sonhar com você
Pois tudo que eu falo, que eu canto, que eu penso, que eu amo, que eu olho, que eu quero
Só vejo você
Vai sonhar comigo
Que eu também vou sonhar com você
mpb 4 - a lua
A Lua
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua novamente
Diiiizz!...
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova...
Mente quem diz
Que a Lua é velha...(2x)
Mente quem diz!
A Lua!
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua novamente...
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova...
Mente quem diz
Que a Lua é velha...(2x)
Mente quem diiiiiz!
A Lua!
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova...
Mente quem diz
Que a Lua é velha...(2x)
Mente quem diiiiiz!
mpb 4 - faz parte do meu show
Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e testo o teu sexo com ar de professor
Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpoador
Digo 'alô' ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num 'clip' sem nexo
Um pierrot retrocesso
meio bossa nova e 'rock'n roll'
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Meu amor, meu amor, meu amor...
mpb 4 - lamento
Não posso esquecer
O teu olhar
Longe dos olhos meus
Ai, o meu viver
É de esperar
Pra te dizer adeus
Mulher amada
Destino meu
É madrugada
Sereno dos meus olhos já correu
mpb 4 - quem te viu quem te vê
Quem te viu, Quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu lá lalaiá, procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Quando o samba começava você era a mais brilhante
E se a gente se cansava você só seguia a diante
Hoje a gente anda distante do calor do seu gingado
Você só dá chá dançante onde eu não sou convidado
O meu samba assim marcava na cadência os seus passos
O meu sonho se embalava no carinho dos seus braços
Hoje de teimoso eu passo bem em frente ao seu portão
Pra lembrar que sobra espaço no barraco e no cordão
Todo ano eu lhe fazia uma cabrocha de alta classe
De dourado eu lhe vestia pra que o povo admirasse
Eu não sei bem com certeza porque foi que um belo dia
Quem brincava de princesa acostumou na fantasia
Hoje eu vou sambar na pista, você vai de galeria
Quero que você me assista na mais fina companhia
Se você sentir saudade por favor não de na vista
Bate palma com vontade
Faz de conta que é turista
Hoje o samba saiu...
mpb 4 - gago apaixonado
Mu...mu...mulher em mim fi...fizeste um estrago
Eu de nervoso esto..tou fi...ficando gago
Não po...posso com a cru...crueldade da saudade
Que...mal...maldade, vi...vivo sem afago
Tem...tem pe...pena deste mo...mo...moribundo
Que...que já virou va...va...ga...gabundo
Só...só...só...só... por ter so...so...fri...frido
Tu...tu...tu...tu...tu...tu...tu...tu...
Tu tens um co...coração fingido!
Teu...teu co...coração me entregaste
De...de...pois...pois de mim tu to...toma...maste
Tu...tua falsi...si...sidade é profu...funda
Tu...tu...tu...tu...tu...tu...tu...tu
Tu vais fi...ficar corcunda!
mpb 4 - manhã de carnaval
Manhã tão bonita manhã
Na vida uma nova canção
cantando só teus olhos teu riso e tuas mãos
pois há de haver um dia em que virás
das cordas do meu violão que só teu amor procurou
vem uma voz falar dos beijos perdidos
nos lábios teus
canta o meu coração alegria voltou
tão feliz a manhã desde amor
mpb 4 - a nível de
Vanderley e Odilon
são muito unidos
e vão pro Maracanã
todo domingo
criticando o casamento
e o papo mostra
que o casamento anda uma bosta...
Yolanda e Adelina
são muito unidas
e se fazem companhia
todo domingo
que os maridos vão pro jogo.
Yolanda aposta
que assim a nível de Proposta
o casamento anda uma bosta
e a Adelina não discorda.
Estruturou-se um troca-troca
e os quatro: hum-hum... oqué... tá bom... é...
Só que Odilon, não pegando bem a coisa,
agarrou o Vanderley e a Yolanda ó na Adelina.
Vanderley e Odilon
bem mais unidos
empataram capital
e estão montando
restaurante natural
cuja proposta
é cada um come o que gosta.
Yolanda e Adelina
bem mais unidas
acham viver um barato
e pra provar
tão fazendo artesanato
e pela amostra
Yolanda aposta na resposta.
E Adelina não discorda
que pinta e borda com o que gosta.
É positiva essa proposta
de quatro: hum-hum... oquéi... tá bom... é...
Só que Odilon
ensopapa o Vanderley com ciúme
e Adelina dá na cara de Yoyô...
Vanderley e Odilon
Yolanda e Adelina
cada um faz o que gosta
e o relacionamento... continua a mesma bosta!
Cds mpb 4 á Venda