MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
marlene - a bandinha do irajá
A bandinha do Irajá
Já, já chegou
Vamos brincar
Que barulho infernal
Faz a bandinha do Irajá
Seu Irajá
Vem na frente de baliza
Com a garotada
E Dona Elisa
Quem vem trocando o clarim
É o seu Didi
Bandinha igual a essa
Minha gente
Eu nunca vi
marlene - barracão
Ai ! Barracão,
Pendurado no morro,
Que pedindo socorro,
A cidade a teus pés.
Ai ! Barracão,
Tua voz eu escuto,
Não te esqueço um minuto,
Por que sei quem tu és.
Barracão de zinco,
Tradição do meu pais,
Barracão de zinco,
Pobretão, infeliz.
( Ai! barracão...)
marlene - brigas, nunca mais
Chegou, sorriu, venceu,
Depois chorou,
Então fui eu quem consolou,
Sua tristeza,
Na certeza de que o amor,
Tem dessas fases, más,
E é bom para fazer as pazes, mas.
Depois fui eu,
Quem dele precisou,
E ele então me socorreu,
E o nosso amor mostrou,
Que veio pra ficar,
Mais uma vez por toda vida,
Bom é mesmo amar em paz !
Brigas, nunca mais !
Depois fui eu,
Quem dele precisou,
E ele então, me socorreu,
E o nosso amor mostrou,
Que veio pra ficar,
Mais uma vez por toda vida,
Bom é mesmo amar em paz !
Brigas, nunca mais !
marlene - cabaré
Na porta, lentas luzes de neon,
Na mesa, flores murchas de crepon;
E a luz grená filtrada entre conversas
Inventa um novo amor, loucas promessas;
De tomara-que-caia surge a crooner do norte;
Nem aplausos, nem vaias: um silêncio de morte!
Ah, quem sabe de si nesses bares escuros;
Quem sabe dos outros, das grades, dos muros.
No drama, sufocado em cada rosto
A lama, de não ser o que se quis
A chama quase morta de um sol posto
A dama de um passado mais feliz;
Um cuba-libre treme na mão fria
Ao triste strip-tease da agonia
De cada um que deixa o cabaré;
Lá fora, a luz do dia fere os olhos.
Ah, quem sabe de si nesses bares escuros...
marlene - casadinhos
Um sorriso e depois
Um aperto de mão
Um encontro no cinema
Um namoro no portão
Muitos beijos e abraços
Dados com muito calor
Foi assim que começou
O nosso grande amor
Passam dias e semanas
E passam meses também
Vem papai, vem a mamãe
E tudo vai muito bem
Uma igreja e o altar
Todo mundo a cantar
Lá, lá...
Terminando o casamento
Vêm saindo os noivinhos
Mas agora com outro nome
Os dois estão amarradinhos
Muitos beijos e abraços
Carinhos a granel
Foi assim que começou
A nossa lua de mel
Passam dias passam meses
Passa um ano também
Sou mamãe ele é papai
E vai tudo muito bem
Nosso ninho é feliz
E bem juntinho nós vivemos
E aquele grande dia
Não esqueceremos
Lá, lá...
marlene - casamento de rosa
Te amonte, Joana!
Monta, Mariquinha!
Monta, Sá Zefinha!
Monta, Juvená!
Fura esses burro
Vamo chegá cedo
Que hoje o forguedo
Vai sê de matá
Coroné Zeca
Com muita alegria
Hoje casa a fia
E pra festejá
Tá convidando
Toda a vizinhança
Pra enchê a pança
Bebê e dançá
Coroné Zeca matô três zebu
Muita galinha e muito peru
E vai tê dança, pois Zé Sanfoneiro
Com João do Pandeiro
Já foram pra lá
Vamos s'embora que a viage é dura
Que a noite é d'água e nessa estrada escura
Ou nós sai cedo e dá nas espora
Ou nós perde a hora de Rosa casá!
marlene - casca de arroz
Chiquita Bacana
Que papelaço
Foi fazer no Japão
Quis concorrer
Com a madame faz que foi
E apareceu vestida
Com uma casca de arroz
Foi vaiada
Pobrezinha da Chiquita
Ficou parada
E não e não saiu da fita
Ela não supões que lá no ricado
Existencialismo fosse tão adiantado
marlene - chove
Tchau, tchau, bambino
Um beijo agora
Pois não demora
Te perderei
Tal qual a flor
Que cedo cresce
Desaparece
Um grande amor
Como na estória
Assim talvez
Em nosso amor
Era uma vez
O Sol desponta
Traz-nos calor
Mas chove, chove
Em nosso amor
[INTERVALO INSTRUMENTAL]
[REPETE 2a ESTROFE]
Ciao, ciao, bambino
Non ti voltare
Non posso dirti
Rimani ancor
Vorrei trovare
Parole nuove
Ma piove piove
Sul nostro amor
Chove, chove
Em nosso amor!
marlene - dona vera tricotando
Dona Vera, quando moça
Foi bonita, foi dengosa
Foi catita
Mas não soube aproveitar
Levava a vida em casa
Tricotando, tricotando
Tricotando, tricotando
Sem sair pra namorar
Mas passou a primavera
E ficou a Dona Vera
Solteirona toda a vida
Sem casar
E agora sem dinheiro
Tá difícil Dona Vera
Com esta cara
Só se a sorte
Lhe ajudar
Dá pena, ora se dá
Dá pena, mas dá raiva também
Muié véia sem vintém
Ai, querendo se casar
marlene - É sempre o papai
Papai, papai, papai
Quem é que atura
A cara feia da titia
Que vem cá pra casa
Pra ficar um dia
E a semana passa
E a tia não vai
É o papai
É sempre o papai
Quem é que ganha
Palmadinha de carinho
E agrado do filhinho
Que já tem um carro
Mas não tem cigarro
E anda sem nenhum
E sempre quer algum
Quando de noite sai
É o papai
Que é que luta
Trabalhando como um louco
E o dinheiro é sempre pouco
Porque sempre tem modista
Tem jantares na cidade
Tem festa de caridade
Onde a mamãe vai, ai, ai...
É o papai
Quem é que agora
Tem um dia todo seu
Todo seu completamente
Pra ganhar presente
E o papai tá tão contente
E o dinheiro do presente
Dá onde é sai...
É do papai
marlene - erros de gramática
Só não achou a chave do piano
Para não tocar o que o sambista fez
Os versos rasgou argumentando
Quanto erro há aqui de português
Se um deles falava de saudade
A concordância fez-se no meu coração
Que crime cometeu, eu sei quem mais sofreu
Quem mais sofreu, foi a minha canção
Se ele juntasse os pedacinhos novamente
Naquela parte de piano que rasgou
Ele teria certamente
A dedicatória que meu coração ditou
Se os versos fiz com pouca prática
A melodia fiz com muita dor
Não se corrige em erros de gramática
Quando se fala de amor
marlene - esposa modelo
Eu vivo aflita
Ando atrás de um casamento
Não pretendo ir pro convento
Nem ficar para titia
Eu não sou feia
E nem sofro da tiróide
Jogo tênis e leio Freud
Mas não posso trabalhar
Traz-me alergia
Tenho bom gênio
Eu não sou nada teimosa
Eu sou muito carinhosa
Também sou condescendente
E se alguém se agradou da discrição
E se quiser a minha mão
Por favor que se apresente
Eu só exijo que o meu
Futuro esposo
Seja muito carinhoso
E me dê um palacete
Pra morar
E também quero
Uma casa em Teresópolis
Uma outra em Petrópolis
E um bangalô
À beira mar
Tenho dieta
Só posso comer lagosta
Maionese, aspargo e ostras
Tudo isso regadinho
Com champagne
Esse regime, que por certo
É baratinho,também é
Para o maninho
Pra mamãe e o papaizinho
marlene - eu dei
Eu dei
O que foi que você deu, meu bem?
Eu dei
Guarde um pouco pra mim também
Não sei
Se você fala por falar sem meditar
Eu dei
Diga logo, diga logo, é demais
Não digo
Adivinhe se é capaz
Eu dei
O que foi que você deu, meu bem?
Eu dei
Guarde um pouco pra mim também
Não sei
Se você fala por falar sem meditar
Eu dei
Diga logo, diga logo, é demais
Não digo
Adivinhe se é capaz
Você deu seu coração?
Não dei, não dei
Sem nenhuma condição
Não dei, não dei
O meu coração não tem dono
Vive sozinho, coitadinho
No abandono
Eu dei
O que foi que você deu, meu bem?
Eu dei
Guarde um pouco pra mim também
Não sei
Se você fala por falar sem meditar
Eu dei
Diga logo, diga logo, é demais
Não digo
Adivinhe se é capaz
Você deu seu coração?
Não dei, não dei
Sem nenhuma condição
Não dei, não dei
O meu coração não tem dono
Vive sozinho, coitadinho
No abandono
Eu dei
O que foi que você deu, meu bem?
Eu dei
Guarde um pouco pra mim também
Não sei
Se você fala por falar sem meditar
Eu dei
Diga logo, diga logo, é demais
Não digo
Adivinhe se é capaz
Foi um terno e longo beijo?
Pois foi, pois foi
Desses beijos que eu desejo
Não foi, não foi
Guarde para mim unzinho
Que mais tarde pagarei
Com um jurinho
marlene - eu vou pro ceará
Eu vou pro Ceará,
Eu vou, eu vou, meu bem.
Eu vou voltar chorando.
Vou lá chorar também.
Eu vou ver o mar,
Dizer para o mar
Que arrespeite ao menos
A casa do meu bem.
Responde, verde mar,
Por que tu te zangou
Matando num abraço
Quem tanto te beijou?
A Praia de Iracema
Foi sempre o teu amor.
Não leve o meu coqueiro,
Deixe em paz meu bangalô!
marlene - eva
Eva, me leva
Pro paraíso agora
Se estou com muita roupa
Eu jogo a roupa fora
Você vive bem
Em pleno verão
Você vai ao baile
Até de calção
Queria também
Usar pouca roupa
Mas é que a polícia daqui
Não é sopa
Cds marlene á Venda