MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
luis perequê - ave-maria-do-mato
Ave-Maria-do-Mato
Amém o mata mãe
Rogai por nos!
Moradores
Sem os guardiões naturais.(BIS)
Urtiga, cipó-mico, aranha gato
Rogai por nos!
Formiga de embaúba, pau-de-novato
Espinho espora-de-gato
Comigo-ninguém-pode, cicuta, mata-bobe
Estoura-cavalo
Livrai-nos,livrai-nos,livrai-nos (BIS)
Daquelas parasitas esquisitas do concreto
Que pena
Pseudo-ecologista
Com cara de turista
Um tipo de inseto do sistema, tem
Tem muito urutau no tronco do pau-brasil
Bacurau no pé de pau do bacopariu
E no mais
Nada mais
Sem os guardiões naturais
Amém o mata mãe
Rogai por nos!
Moradores
Sem os guardiões naturais.(BIS)
luis perequê - cantilena
Cantilena
Meu amor eu vou sair
Num vento de travessia
Neste meu barco sem vela
Janela sem casaria
Na cantilena da tarde
Que vem das aves marinhas
Ã? canoeiro, ô canoa (BIS)
Meu amor eu vou sair
Num vento de travessia
Na proa dessa canoa
Sem rumo, remo nem quilha
Lembrança revira o tempo
Saudade, refúgio, ilha
Porto seguro é seus braços
Naufrágio da maravilha
Ã? canoeiro, ô canoa (BIS)
Meu amor eu vou sair
Num vento de travessia
Nos braços da noite escura
Desenho com ardentia
Seu corpo de luz branca
Nos remos da fantasia
Ã? canoeiro, ô canoa (BIS)
Ã? canoa madeira nobre
Eu sou muito pobre
Só tenho um remo
Eu só sei remar
E vim buscar o meu amor
Quero atravessar. (BIS)
luis perequê - eu, brasileiro
Eu Brasileiro
Eu brasileiro eu!
Euroafroíndio eu
Eu sou da água do coco
Do toco do pindoba
Da goga que sobra do caxinguelê
Mistura de raça, graça na postura
Jogo de cintura, jeito de viver
Eu brasileiro eu!
Euroafroíndio eu
De brancos ponteios de viola,
De negros tambores de Angola,
Pele morena, cocar de pena,
Pena de arara, cara de índio,
Minha cara!
Cara de nego maluco
Mucungo é suco de cana,
Mucama é dama africana
Cachaça, cana caiu!
Quem descobriu o Brasil
Não foi eu, nem você nem Cabral
Quem levou o pau-brasil
Não foi eu nem você, ninguém viu!
Eu brasileiro eu!
Euroafroíndio eu
Negro é raça
Preto é cor
Quanta graça, quanta dor
Nos olhos de minha mãe
Lembranças de meu avô.
Meu avô que era banto, era preto
Minha avó, uma preta outra branca
Minha alma mestiça hoje canta
Minha canção mestiça nação
Miscigenação!
Meu avô veio nas caravelas
Minha avó num navio negreiro
Num terreiro um sinhô gosto dela
Da senzala sai brasileiro.
luis perequê - joaninha
Joaninha
Joaninha colorida
Diga quem são seus pintores
Será que são as borboletas
Roubando tinta das flores
Joaninha, Joaninha
Diga onde você mora
Se é na flor da laranjeira
Ou na seda da amora
Gira, gira Joaninha
Na roda do girassol
Beija-flor voa girando
Desenhando caracol
Quem pintou suas asas Joaninha
Ensinou a lagarta a virar borboleta
Ensinou o macaco a fazer careta
Ensinou a aranha a fugir da vespa
Vagalume que acende sem lanterna
Nem deu asas pra cobra, nem deu pernas
E encheu toda a terra de beleza
Quem pintou a Joaninha
Foi a mão da natureza.
Ã?...
Quem pintou a Joaninha
foi a mão da natureza.
luis perequê - o santo
O Santo
O santo pediu comida â??ocêâ? â??numâ? deu
O santo pediu marafa â??ocêâ? â??numâ? deu
Mafada do santo â??ocêâ? bebeu
Mafada do santo â??ocêâ? bebeu
Agora que a sua vida ta mal
â??Ocêâ? tem que ir no pé de santo, rezar
pra quebrar quebranto, é rezar.
pra quebrar quebranto, é rezar.
â??Ocêâ? mexeu com a mulher do patrão
isso não é bom
o patrão botou um troço em â??ocêâ?
Agora â??ocêâ? tem que abaixar um ebó
Ir na mata desmanchar o nó
Dá marafa pro santo â??bebêâ? (BIS)
â??ocêâ? tem que abaixar um ebó
Dá marafa pro santo â??bebêâ? (BIS)
â??ocêâ? tem que abaixar um ebó
ir na mata desmanchar o nó.
luis perequê - orelha de pau
Orelha de Pau
Você já andou pelo mato
Pisou em espinho, pegou carrapato,
Errou de caminho?Não?
Então vá,
Porque minha cantiga lhe espera por lá
E tem tanta coisa pra gente aprender.....
Que falando assim parece brincadeira
Mas quando sonhamos as flores do alto
Sem querer pisamos não flores rasteiras
Igualzinho na vida,
Essa flor preferida de toda a canção
Mata virgem florida no meu coração
Quaresmeira.
Minha ave-maria do mato
Esse bicho-de-pau louva-a-Deus pelo mato?
Maria sem-vergonha risonha
Não tarde do mato
Tem um parto no rastro do ultimo raio do sol
Estrela (BIS)
E o canto da boca da noite acústica
Da concha da orelha de pau. (BIS 2X)
Você já andou pelo mato
Pisou em espinho, pegou carrapato,
Errou de caminho?Não?
Então vá,
Porque minha canção lhe espera por lá.
luis perequê - deus É mais
Deus é Mais
Se Deus é pequeno
Como é grande o medo do cristão
Eu não quero, quero não (BIS)
Mais se Deus é grande
Como um grão de areia
Ta na formiga ta na baleia
Ta na aranha, ta na teia, ta na flor,
Ta no mel, ta na abelha....
Ta no oceano,ta nos prados
Ta no profano, ta no sagrado,
Ta na justiça, ta no réu,
No absolvido, no condenado,
Ta no inferno, ta no céu
Ta no perdão, ta no pecado...
Ta na alma, ta na razão,
Ta na equação, ta no absoluto,
Ta no principio e na conclusão...
Deus ta em tudo.
E sendo assim:Quero sim.(BIS)
Deus do Vaticano de ouro e de prata
Quero não
Deus americano de terno e gravata
Quero não.
luis perequê - manacá da serra
Manacá da Serra
Manacá da serra, ô maninha
Deu dois tipos de flor
Uma bem lilás
E outra mais
pro lado do branco
quase cor de rosa
mas quem mais me atrai
é a perfumosa dama da noite
que no açoite do vento
vai perfumando o mato (BIS)
o mato escuro onde causa espanto
ouvir-se o canto da Mãe-da-lua
onde flutua um zigue-zague fosforecente
que mais parecem estrelas cadentes
iluminadas pelo perfume
Mas não é nada
é só a cantiga da Mãe-da-lua
e a dança louca dos vaga-lumes
Manacá da serra, ô maninha
Deu dois tipos de flor (BIS)
E a dama da noite
Preferiu a noite
E caiu no açoite do vento
Me ensinou que o canto é o perfume
do pensamento voando lento
E o perfume é a asa da flor.(BIS)
luis perequê - no mato sem cachorro
No mato sem cachorro
Eu moro no meio do mato
Meio no meio do asfalto
Meu pé de meia é meia
guardando um pé sem sapato
meia boca, meio riso,
sonhando com o paraíso
com o braço penso no abismo
to no meio de um salto
To no mato sem cachorro
Eu to no meio do morro
To no meio de um salto (BIS)
E o sol a pino
Ronca o sino do estomago
Ã? fome. (BIS)
E a fome não afina
Atravessa o verso e dispensa a rima
Cala a viola
Quebra a cuia da esmola
E adeus cantador
Ã?, rê, rê
Ã? fome. (BIS)
luis perequê - porto perdão
Porto Perdão
Ah, meu amor
Diga que não se lembra mais
Qual foi o cais
Que o nosso barco naufragou
Diga que não se lembra mais
Se foi tormenta ou calmaria
Ou nem havia mesmo um cais
Se meu corpo é teu porto
Não solte as amarras
Não levante as velas
Não assanhe os ventos
Nem leia os astros
O rumo de outros mares
o amor é comunhão
o porto é perdão
e a vida, navegar.
luis perequê - sempre-viva
Sempre viva
O vento soprou com força
Caiu rosa da roseira
A água caiu na serra
Se juntou na cachoeira (BIS)
Ah, você diz que vai embora
Tudo aqui chora de medo
Meu coração também chora
Corre água dos meus olhos
Como chuva no lajedo
Mas quando lhe vejo alegre
Amando a terra comigo
Meu coração se encanta
Com a beleza do seu riso
Vejo as flores do terreiro
Fugindo pro seu vestido
Sempre-viva amor perfeito
Puxam linhas do meu peito
Pra bordar seu paraíso
O vento soprou com força
Caiu rosa da roseira
A água caiu na serra
Se juntou na cachoeira (BIS)
Ah, eu sé quero é me ajuntar
Com você pra vida inteira
Mas quando lhe vejo alegre
Amando a terra comigo
Meu coração se encanta
Com a beleza do seu riso
Vejo as flores do terreiro
Fugindo pro seu vestido
Sempre-viva amor perfeito
Puxam linhas do meu peito
Pra bordar seu paraíso
O vento soprou com força
Caiu rosa da roseira
A água caiu na serra
Se juntou na cachoeira (BIS)
Ah, eu sé quero é me ajuntar
Com você pra vida inteira.
luis perequê - vamos embora
Vamos embora
Vamos embora
Toque a vida a frente
A vida vem de graça
E graça é da gente
E cavalo dado
Não se olha os dentes
Siga em paz
Não diga nunca mais
Porque se olhar pra traz
Vai ver, que atrás tem gente (BIS)
Tem gente querendo passar pra frente
Porque simplesmente entendeu que a vida
Ã? uma corrida do tempo e da morte
Disputando a sorte
Em nosso picadeiro
E quem se assusta
Compreende a disputa, disputa
E diz:puta que pariu que luta
Olha pra vida vê um paraíso
Tudo vira riso
Tudo é verdadeiro
E se agarra com a sorte
Grita pro tempo e pra morte
Farinha pouca meu pirão primeiro
Meu companheiro toque a vida a frente
A vida vem de graça
E a graça é da gente
E cavalo dado
Não se olha os dentes
Siga em paz
Não diga nunca mais
Porque se olhar pra traz
Vai ver, que atrás tem gente (BIS)
Cds luis perequê á Venda