MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
joe sujera - cada um na sua
Passaram no carro a milhão rumo a balada de 80 conto
Eu tava esperando busão cantando racionais alí no ponto
Paga de vagabundo, fala que tamo junto
Passa num punto mandando beijo
5 maluco no carro cantando sertanejo (tá tirando mano?)
Faz campanha pra ong do pai surfa de long
Esperneia, chora e ganha mais camiseta da arbercrombie
Se exibindo nas curvas derrapa umas vezes
O acelerador se agarra no sapatenis e eu rio sozinho deles
Falam que é inveja, eu rio mais e falo que estão loucos eu sou
Bem mais feliz com a brejas na mesa sempre gastando pouco
Roupa larga, chinelo improvisando os beat do dilla
Ou roupa colada pagando 20 conto nos shot de tequila
(há) pelamor, segunda é foda
Senta que lá vem história é só os pescador
Chaparam, gorfaram, brigaram, pegaram
E voltaram pra casa as sete
Eu bebi, rimei, sorri, cantei e só ouvi um rap
(refrão)
Eu fico na minha só observar
Me perguntando onde vai parar
Mais quem sou eu pra julgar
Cada um na sua!
Eu sigo meu rumo deixa eles pra lá
Vou fazer a minha sem me preocupar
Caiu pra rua que é meu lugar
Cada um na sua!
Olha as roupas daquele moleque disseram que ele faz rap
Ele era da norte, olha essa barba e os braço de espaguete (haha)
Infelizmente não preciso de tiete (não)
Olham torto porque não sou assinante de cheque
Me chamou para ir em balada : "é 120 consuma"
Sugeriu uma calça menor e jaquetinha da puma
Prazer.. Joe sujera
E puma pra mim é no prato na mesa
De aço divido espaço com molho de alho e pastel de feira
Gente fina literalmente pra alguns assombração de esquina
Onde o jogo de cintura que te garante com as mina
Ã? um culto a cirrose até que o relógio bate 12
A cinderela perde a pose, continua pedindo dose
O fogo não abaixa que nem a calça que cai num segundo
Abusa da brisa rasgando a camisa depois põem a culpa no mundo
Vira relato no ato queimada na fita regata
No álcool em choque mal vista no pátio
De fato depois que a loucura caiu no blog (há)
(refrão)
Eu fico na minha só observar
Me perguntando onde vai parar
Mais quem sou eu pra julgar
Cada um na sua!
Eu sigo meu rumo deixa eles pra lá
Vou fazer a minha sem me preocupar
Caiu pra rua que é meu lugar
Cada um na sua!
joe sujera - pequena
Ela passou, parou, olhou, mediu
Mas tava com a amiga que não aprovou
olhou torto fingiu que não viu
Flagrada, indo pra balada, toda arrumada
Perfumada, e eu com bafo de cachaça e calça rasgada
Pra mim é miragem, saí da hipnose, pedi outra dose
Até que ela chega, trazendo uma breja
e elogiando as tatuagens
O que significa? O joe te explica
Fica aqui que a fita trinca breja pinga veja linda
Seja ainda hoje minha que dispenso as outras 30
Vc nunca ouviu o termo zica?
Deixa eu tentar mudar sua vida
Há. Seu sorrisinho vale um texto
Hoje é só Kl Jay, vou te salvar de ouvir tiesto
Me conheceu assim, o que vier é lucro
Um puto bruto, sujo e o pacote ainda promete mais
Mas sei que vc teve muitos e eu tantas
Nunca me dei bem com santas, sim com as mais infernais
Refrão:
Pequena, maior que as promessas que fiz
Não quis problemas a mais
Aprendi que também me fazem sorrir
Sabe, preciso de alguém que me acompanhe
Que valorize rimas como taças de champagne
Diferente seu vestido, porque é meu moletom
De repente é divertida ao dividir um edredom
Consciente escondida faz a tag de batom
Seu ambiente preferido é o que rola nosso som
Não te dou flores, mas também não te dou dores
Só algumas de cabeça e não são causa pra doutores
Serei sua aspirina e sua nitroglicerina
Com um toque de adrenalina que é só um dos seus sabores
Seu beijo leva longe, seu abraço me segura
Seu sorriso é aprovação assina embaixo as minhas loucuras
Na cama as duas e meia que me odeia ela sussurra
O pequeno pé sem meia se encosta na maldade
O sorriso da sereia maldosa e traiçoeira
Ã? fachada pra mostrar a força oposta a sua altura
Refrão:
Pequena, maior que as promessas que fiz
Não quis problemas a mais
Aprendi que também me fazem sorrir
Não te prometo uma mansão com piscina e chafariz
Nossa lua de mel não vai da pra ser em paris
Não te levo ao ao céu, mas te dou o último bis
Sou meio preguiçoso mas vou te fazer feliz
Não vou te dar nem o céu nem o mar,
você não vai ter onde guardar
E não vou fazer você esperar que é mó rolê pra eu ir buscar
Tira o salto alto, pensando no seu conforto
O abraço é bem melhor com você baixinha assim
Calote no posto uísque de tira gosto
Vou pra rua mais escura abaixa o encosto até o fim
Vidro embaçado, casal apaixonado
Ela sabe como eu gosto malícia e amor no rosto
Minha donzela é o oposto aumenta o som abre a janela
Chega no flow até a mão ela imita
fazendo aquela que eu disse que era a melhor do yela
Um tudo e eu não troco por nada, maloca,
princesa, pequena, gigante, parceira amante
De fé sem migué é o bastante, simplesmente é ela
Refrão:
Pequena, maior que as promessas que fiz
Não quis problemas a mais
Aprendi que também me fazem sorrir
joe sujera - 120 consuma
E quem aguenta outro gole, nem que role um bole bole
A mina da mole, essa eu passo
Não é que eu sou esnobe, olhe, eu quero qualidade
Quer mistura pro seu uísque, põe Antartica, não Dolly
Eu quero aquela que me olha e olha, joga um charme
A mina é quente, passa rente disparando o alarme
Tento acompanhar na dança, tranço as pernas, joga as tranças
Rapunzel
Me aproximo fazendo as contas pro motel
Torcida organizada pra que eu seja um vacilão
Pouco discreta, só faltou abrir o bandeirao
Mas a fila não anda, empaca, é tanta gata
As minas veem tanta vaca, manca chata
Concorrência forte, da até pena, gladiadores na arena
Jogo de olhares que espanca, mata
Ou amansa abraça
Completa o meu e o dela com duas doses de problema
Refrão:
Um goró com os irmãos, tem! Na melhor nego então, vem!
Só com teia na carteira, sexta feira não vai cobrar ninguém
Um goró com os irmãos, tem! Na melhor nego então, vem!
Lua cheia, os vira lata, é só a nata do canil e do harém
Claro, eu queria a melhor da festa, testa a fera
Infesta a mente dela com conversa fiada
Eu confio na cevada e na luz meio apagada
Me apresento da maneira mais honesta
Prazer, Joe Sujera. Sem recado no guardanapo
Puxo no papo, ganho no ato, faço tudo pela primeira
Nem tudo pela segunda, meço coxa, peito e bunda
Corcunda torta e vesga volto pra outra com a pergunta
?Quer sair daqui?? ela quer é ir pra pista
Vai lá, eu fico aqui, disfarçado de turista
Faço cara de tédio, encosto, é melhor
Se eu for dançar vão achar que eu não tomei o meu remédio
De longe eu flagro, no estilo engorda pra ficar magro
Alago minhas ideias já estou até tonto e gago
Sinto que logo menos apago, cadê a minha linda
Vem vindo com a maquiagem borrada,
vou pra casa com o coringa
Refrão:
Um goró com os irmãos, tem! Na melhor nego então, vem!
Só com teia na carteira, sexta feira não vai cobrar ninguém
Um goró com os irmãos, tem! Na melhor nego então, vem!
Lua cheia, os vira lata, é só a nata do canil e do harém
Saindo com a nave, ou talvez um barro
E pra achar a chave, e pra achar o carro
Mó cota no quase, ela acende um cigarro
Pra mim tá suave, mais tempo pra ser bizarro
Chegando no cinco letras olha a treta
Ela abre a gaveta saca a bíblia e faz careta
Quer marcar o casamento, causou um piripaque
Essa mina fuma crack, olha o baque,
então trate de fechar o olho
E eu corro, tipo Schumacher
Suor puro conhaque me escondo no rei do mate
A paty chama meu nome quer me por na fila do abate
Mas tô pronto pro combate, virada no
Jiraya me prendey no alicate
Lembrei do meu galak
Me solto na hora que eu joguei o chocolate
Hora da fuga ninja, se beber não dirija
E nem sempre é bom sair acompanhado da boate
De manhã o desafio é por Colgate na escova
já que cada vez que o cachorro do vizinho late
A minha cabeça é um carrinho de bate bate
Declarado o xeque mate, pego a pizza no magipack
O Gordo me ligou achando que era o
SAC, por marcas de unha escarlate
Na porta da sua picape. A biscate se sentiu num cadillac
Destaque pro sumiço do sujo tipo Mandraque.
Refrão:
Um goró com os irmãos, tem! Na melhor nego então, vem!
Só com teia na carteira, sexta feira não vai cobrar ninguém
Um goró com os irmãos, tem! Na melhor nego então, vem!
Lua cheia, os vira lata, é só a nata do canil e do harém
joe sujera - deserto de ideias
Não tem tempo pra farra, há muito tempo não aperto
A mão de ninguém, só o cabo da cimitarra
Não confio em ninguém, escondo uma faca
Vejo muito gente, quase ninguém se destaca
Nessa terra vazia, a gente tenta, ataca
E no fim vai que nem areia quando o vento assobia
No deserto de idéias, poucos são eficazes
Inspiração e paz são raros como Oasis
Me mostro capaz, afiado como lança
Numa terra sem paz onde jaz a esperança
Nem tudo que eu vejo, é tudo que eu acredito
Sem opção, respiro fundo, medito
Por obrigação, aprendi a conviver com a solidão
No momento eu só busco minha missão
Batalhas já venci, por testes já passei
Eu sei da onde vim, só não sei pra onde irei
A dúida aumenta, a temperatura segue a regra
A noite menos vinte e de dia mais cinqüenta
Querendo viver, mas só sobrevivendo
Toda dificuldade possível você enfrenta
Apaixonados vencem, a mente é uma bereta
Se fosse fã de areia colecionava ampulheta
Escrevendo com paixão, baixei a mira
Eu não miro mais no ouvido, meu alvo é o coração
(refrão)
Solitário persistente
Guerreiro desde sempre
Eu vou lutar pra ser feliz
Descansar e trilhar a estrada do aprendiz
Solitário persistente
Guerreiro desde sempre
Correndo pra descansar, pra vencer
O deserto não sorri pra você
Correndo pra descansar, pra vencer
O deserto não sorri pra você
Desprovido de alianças, acompanhado de fantasmas
De guerreiros, assombrado por lembranças
Só tenho as marcas dos dias que eu lutei
Passei por muita coisa e muito pouco ainda sei
Minha melhor relação hoje em dia é com a minha espada
Não tenho nada, Não tenho nada!
O meu maior tesouro é meu álbum de cicatrizes
Que me lembra dos dias em que nos éramos felizes
Minha alma calejada tira força pra batalha
Pra seguir nesta estrada se agarrando nas raízes
Vagando solitária por muito, muito tempo
Se firmou suficiente de uma pá de sentimentos
Aprendizado rígido evitando sonhos céticos
Acontecimentos trágicos construindo épicos
Espíritos aqui me dão de conselhos
Evolui, já que aqui não tem espelhos
Sem filtro na visão, é o que a difere da sua
Vejo a verdade cruel, na sua forma crua
Coragem de um puma, olhos de lince no horizonte
Vejo o inimigo que se esconde na sombra das dunas
E em suma, torce pra que eu suma do caminho
Pra da vez pro Zé povinho que não sabe pra onde ruma
Arruma pra cabeça, se afastou da alcatéia
E eu vago solitário nesse Deserto de Idéias.
(refrão)
Solitário persistente
Guerreiro desde sempre
Eu vou lutar pra ser feliz
Descansar e trilhar a estrada do aprendiz
Solitário persistente
Guerreiro desde sempre
Correndo pra descansar, pra vencer
O deserto não sorri pra você
joe sujera - evolução
Evoluindo, agora guia quem seguia a trama
Tô só esperando as asa, já foram as barbatanas
Na lama deixei pegada voando com os pé no chão
Leão que era gato, girino que é tubarão
Persistente eu sigo, insistentemente investigo
Não me contradigo, trabalho a mente, sempre pra frente
Orgulhoso e convincente em cada show
Inteligência e coerência, requisitos pro flow
As ideias vêm, a energia me domina
A tinta da caneta vira gás de lamparina
O fogo da verdade vem, explode ilumina
Se conteúdo é combustível, vira bomba de Hiroshima
Abre as cortinas e vem quem continua em pé
Dificuldade é pouco pra testar minha fé
Pra reclamar da vida vai protesta na Sé
Abre um leque de palavras, bem me quer, mal me quer
Comigo não, eu vou fazendo o meu melhor
E o suor é tinta de caneta saindo do coração
O caminho é árduo, longo, o inicio da partida
Ã? anunciado pelo soar do gongo, e eu
Entro pra ganhar, me benzo com idéias, rogo a praga
A maldade não apaga o que eu vim pra conquistar
O aprendizado é duro, caminhando
Num terreno obscuro, pro futuro preparado
Levo puxões de orelha me esquivo dos socos
Cercado de ovelhas tive que encontrar os lobos
Adquiri visão do jogo, não erro mais o passe
Aprendi a ver o mundo por baixo do seu disfarce
Vejo a verdade, agora vendaval é brisa
A malícia fica clara no olhar da monalisa
Tenho muito o que aprender, até la vai muita tinta
Com dedicação a evolução é infinita
Apesar de parasitas, a missão é sua
E depende de você lutar pelo que você acredita
Caminhada maldita, aprendi a ser astuto
Com suor vou plantando, esperando belos frutos
Senhoras e senhores, preparem seus ouvidos
Agucem seus sentidos, liguem seus motores
Façam preces e louvores, saudações aos jogadores
Morram de amores pelo rap dos meninos
Evoluindo, quero mudar sim
Vim comprovar a teoria do Darwin.
Chegamos aqui desviando dos destroços
Então se prepara que logo mais o mundo é nosso.
(refrão)
E VEM EVOLUÃ?Ã?O SE TEM DEDICAÃ?Ã?O
TRABALHO E PACIÃ?NCIA RESULTA EM SUPERAÃ?Ã?O
PÁSSA MUITO TEMPO VÃ?O VARIOS MOMENTOS
EVOLUINDO A MENTE E TAMBÃ?M O CORAÃ?Ã?O
joe sujera - papéis amassados
Não segui as mesmas setas, manjadas, facetas repetidas
Mal nutridas por palestras máscaras mal fabricadas
Metas traçadas dependentes da caneta
Brincando de ser poeta criando imagens com letras
E o rodrigo pensa, qual vida me leva ?
No momento em que o joe sujera levanta do banco de reservas
Veste a camiseta sabe que não pode dar brecha
Fecha o punho mata na coxa ajeita e mete na caixa
O sol não nasceu pra mim? não tenho medo de tempo feio
Pra quem cria barreiras, dois dedos do meio
Caí levantei já perdi já ganhei
Me iludi me ralei e a cura é a paixão
Que me deu um caderno
Um tempinho no inferno um sonho eterno e dedicação
Escondidas por timidez, mais de dez ele já fez
Em menos de um mês já com um bolo de papéis
E por não fazer lição taxaram de vagabundo
O menino que na sua mente criou mundos e matou reis
Refrão:
Eu vou levar, esses papéis onde for
E vou guardar, amassados ou não
Vem e vão, na memória ficarão
E com o tempo, eu vi como mudou
Pensamentos, que hoje não voltarão
Vem e vão, na memória ficarão
Manobrista de vivencias, registra, congela o tempo
Vê a vida como um papel, veio pra por tinta na tela
Nunca dei boi pra chiuaua, esses se perdem com as cadelas
Enquanto batiam portas na cara eu entrava pela janela
Cospe o sentimento, cru como ele é, não gela
Sem maquiagem, ri ao relar num tabu
Um tapa e um cafuné, eu mando tomar no cu
Uns rap até te impressiona, o meu aciona o samu
Desencana da linha torta, corta, faz de novo
Aprendi da forma dura, não plantei rap em horta
Plantei atitude, caráter, diretrizes
Hoje as árvores são grandes mas dependem das raízes
Geografia ou poesia? há, fiquei abaixo da média
Põe cds na prateleira e vai tirando enciclopédia
Duas rédeas ao mesmo tempo, escreve e estuda
Põe a beca pra formatura, e por baixo o chinelo e a bermuda
Refrão:
Eu vou levar, esses papéis onde for
E vou guardar, amassados ou não
Vem e vão, na memória ficarão
E com o tempo, eu vi como mudou
Pensamentos, que hoje não voltarão
Vem e vão, na memória ficarão
Sigo aqui na arena, até me divirto com leões
O coração ainda se expõe, com melodias e canções
Lembro das palavras de um sábio pra eu correr atrás de sonhos
Com cuidado componho, sei que existe uma linha frágil
Entre agradar e ferir, entre sorrir e chorar
Sei que falar, sei que pensar, exige um sexto sentido hábil
Fácil? (hehe) de frases e fases sempre eficazes
Lápis borracha quando flow encaixa,
Flutua tranquilo no kick e na caixa
Diziam: ?quem escreve porcaria complica a vida?
E a cada verso escrito um bilhete em negrito que a nota tá baixa
Tem siriri buscando luz, outros são vagalume
Enquanto abaixavam minhas notas eu aumentava o volume
Refrão:
Eu vou levar, esses papéis onde for
E vou guardar, amassados ou não
Vem e vão, na memória ficarão
E com o tempo, eu vi como mudou
Pensamentos, que hoje não voltarão
Vem e vão, na memória ficarão
Passos largos, erros, rasgos,
Papéis amassados em volta de mim
São folhas e mais folhas foi feita minha escolha,
Só escrever e gravar?
Não é tão fácil assim
Passos largos, erros, rasgos,
Papéis amassados em volta de mim
São folhas e mais folhas foi feita minha escolha,
Tantas noites em claro, é uma história sem fim
Passos largos, erros, rasgos,
Papéis amassados em volta de mim
São folhas e mais folhas foi feita minha escolha,
Eu e meu caderno não tô nessa ?sozim?
Refrão:
Eu vou levar, esses papéis onde for
E vou guardar, amassados ou não
Vem e vão, na memória ficarão
E com o tempo, eu vi como mudou
Pensamentos, que hoje não voltarão
Vem e vão, na memória ficarão
joe sujera - pé de valsa
(Zorzi)
Na minha, na rua, na sua quebrada,
é dia de lua tomando a gelada
Rola pelada, consola desgaste, empate gera briga
Zé da pinga, solta a catinga, brinda, sai do bar a pontapés
Penso, isso sei bem como é que é, tenso
Foi ver mulher, levando a mochila da filha com cara de stress
Descendo a chinela nela, apela pro choro, socorro
Criança tomando esporro dela,
fela da puta conduta que insulta a favela
Fiquei feliz de ver pivete soltando freestyle a capela
Olhando a janela dela, pede bela donzela em namoro
Desço no morro, sigo na busca do preço do torro, viro a viela
Sem da guela mas naquela paguei caro
Reparo na conta meu caro, f
oi pago mais caro que a grama do ouro
Verdade que o verde tá claro,
mais claro que o verde da pena do loro
Estouro que fura meu bolso
segura a pancada mais forte
do que você leva na hora do coro e corro
porque pra mim é mó rolé
sentei lá no busão vim dando dois só de migué
(Cyro)
Cheguei do nada eles até me chamaram de mágico
tô na fita tipo um maluco no pedaço
Achei que a minha mira fosse a melhor que existe
Acertei um strike, mas não era boliche
Bumerangue vai e volta, se joga na trajetória
Não chegou na minha mão, então, solta que volta
Liberta o pássaro da gaiola, abre a porta
Pedido, estrela cadente se vende, mãe natureza, vidente revolta
Caio na vida é difícil dar a volta por cima
Como subir na areia movediça
Embaixo da foto, havia uma recompensa
Ninguém pode roubar a sua inteligência
As seis horas da manhã, vou fazer um hip hop
Ninguém vai assistir o padre Marcelo Rossi
Se quiserem me envolver em uma grande fria
Vou embora mais rápido que um carro de corrida
(Joe Sujera)
Por alguns chamado de falso, sempre com gorózinho na bolsa
Famoso alça de mala vazia, o pé de valsa
Mal sabe o que espera não gosta de estar em cima do palco
Mas se sente em casa no piso de talco,
criado a leite biscoitinho e talco
Anda com becks, com sede,
Malcolm X na parede, ouve seu pai reclamar todo dia
Da vida que leva, tamanho da calça,
que faça outra coisa além de ficar o dia inteiro coçando o saco
Um trago e apago, pra não ficarem
pensando que a vida só me deu mais um dia
Vago, pago, pra fazer algo
que não fazer enquanto em idéias divago, um mago
Na fumaça da própria alquimia, pulmão invadia, cabeça vazia
Sentia o ego de palestrante gago
No lago, a noite fumando com os manos
se achando o malandro do bairro
Meu mano chegando com o beck, pileque de loco,
salva sem dar troco
Um soco na mente já racha meu coco, fogo de aguardente
Orloff com tang, seleta volante, sirene irritando acorda o papai
Levanta num instante, troca de roupa
E salva o moleque soltando as garoupas
joe sujera - pela verdade
[Joe]
A vida não espera a gente, então pra que ficar parado
Se você consegue enxergar um caminho a sua frente
Então tente, dias viram semanas, semanas viram meses
O relógio é inimigo e você qué pensa duas vezes
Ã? absurdo, minha visão de mundo não permite
Que eu descanse e aceite chegar em segundo
Vagabundo! Eu não confundo tempo com preguiça
Pra mim, vingança não é a mesma coisa que justiça
Cada um na sua disposição pra achar saídas
Ã? aí que sonhos morrem, ou aí que ganham vida
Se ganhou vida, sua missão é protege-lo
Perdeu um sonho pra maldade, leva em troca um
pesadelo
transformo caneta em arma, faço o sinal da cruz
Ponho a toca e o moletom que fazem parte da minha
farda
No escuro iluminado de dentro pra fora
O que ilumina meu caminho é a luz que vem da alma
Tantos dias na trincheira. Só vão valer quando
Vingar e ser possível fincar a nossa bandeira
Mais não no chão pra se enfeite de terreno baldio
Sim no seu coração, pra te salva desse vazio
De quem tem tudo e acha pouco, carros, mulheres,
dinheiro
Seu bolso tá cheio, mas seu coração tá oco
Mais ainda da tempo, sua hora é agora
Abre os olhos e vai vê como o sol brilha La fora
E cresce, amadurece!. valorize seus bens espirituais
Muito mais do que o seu talão de cheques!
..pra viver, pra crescer, pra aprender
Pra sonhar sem se perder, pra levantar e correr
Já tô fazendo a minha, o menino abriu as asas
Aonde quer que eu vá eu sempre me sinto em casa
Que é onde você não vê, seu coração não sente
lar doce lar, minha casa é minha mente
[Refrão]
Sigo pela verdade que muitos não seguem mais
dignidade é meu caminho que não trai
toda vitória nessa história vem do que se faz
vem, do que se faz vem, do que se faz
[Joe]
Na convivência com leões, incitando ações
Pra nadar contra a maré num mar de peixe grande
Derramando sangue cercado por tubarões
Motivações são raras e eu sigo perseverante
Não pense que o dinheiro é o melhor pra ser seu sócio
Por que aqui a humildade que é a alma do negócio
E vou deixando a minha vida com a ponta da caneta
Daqui eu vou sem nada, caixão não tem gaveta
E ao pé de cada letra no corpo de cada verso
Eu crio um Frankenstein de manifesto indigesto
Na escola não se aprende o que na rua fica claro
Arquiteto formado não sabe construí barraco
Odontologia não vai te ensinar a sorrir
Estudar poesia não te ensina a sentir
Com o pensamento forte pra esfarela o teto
Paredes de algodão pras idéia de concreto
Um nato vagabundo completo sujismundo
Atento as injustiças que corroem nosso mundo
a maldade vem a tona, invade todos os lares
orações de excluídos são bombas nucleares
vacilo viro pó, mosco viro fuligem
em São Paulo os mais ligeiros sobrevivem
E aprendendo a aprender a evolução é constante
Na arte do saber e de se manter relevante
Ir além do esperado quero surpreender
não me prendo a estereótipo, eu quero é vencer
saber, me erguer, conquistar o que é pra ser
sobreviver. . . ver e escrever
fazer por merecer cada abraço, cada sorriso
cada braço pra cima de quêmtá, junto comigo
O hip hop morreu ? ah pelamor
cancela o velório e traz um desfibrilador
[Refrão]
Sigo pela verdade que muitos não seguem mais
dignidade é meu caminho que não trai
toda vitória nessa história vem do que se faz
vem, do que se faz vem, do que se faz
joe sujera - sola gasta
Um novo dia um novo teste, hipnotizo ratos sem flauta
Só com a sola gasta propagando a peste
São novas construções, alicerces corações
Talvez eu seja só mais um peixe no mar
Poluindo meus pulmões, pensando em novas formas de lutar
Aprendendo a mostrar os dentes, rosnando pros tubarões
São as mesmas missões, mudando a estratégia
O drama vira comédia nas nossas televisões
O coração migra quando a mente cria regras
Sola gasta direto da fábrica de ovelhas negras
Um salve pra quem me julga
Coleciona pulga atrás da orelha, abelha sozinha não assusta
Não sabe o tanto que custa acordar e não fazer o que da na telha
História velha, cada discurso um copo de groselha
Mas chega de me ouvir falar, sei que desgasta
Basta, vou fazer jus a sola gasta
Basta, não é sonhando que eu faço jus a sola gasta
Nem com a barba feita e com um currículo na pasta
Doutor ou cineasta, jogador ou ginasta
Um jovem letrista com sabedoria vasta
Um monstro, a multidão se afasta
Não querem nem amostra, façam suas apostas
Um mc de festa ou um poeta que contrasta com o resto
A voz rouca de um manifesto
Chega de ?asta? o tempo passa e testa
Observa pelas frestas se você não se encosta
Fazendo hora extra na vida equilibrista
Postura posta a prova, facada pelas costas
Na mira da besta que todo erro registra
Na vida de artista almoço é casquinha mista
Meu vô frases me empresta: ?no seu sonho invista?
Sorria, esquece o peso que você arrasta
Talvez não seja o que meu pai sonhou
Ou então o que minha mãe sempre quis
Mas é como minha vó me diz
?Vá pelo caminho certo ou pelo que te faz feliz?
por caminhos onde ninguém mais andou
a sola gasta foi quem sempre me levou
levanto outro me espera sorrindo é dedicação
Não ouve, não fala, não vê mas nunca deu passos em vão
Promessas não tapam meus olhos, não encurtam meus passos
Não amarram meus braços, não entortam meus traços
Linhas que entortam aço, não falsifico abraço
Malandro vacila e dorme na reta, só sobra pedaço
Na busca por espaço, luto contra o cansaço
Verdade é soco no baço, pros falso sobra o bagaço
Sei que faltam motivos pra abandonar o lençol
Mas hoje não, mano. Hoje não, porque?
joe sujera - terrorista da caneta
Nascido de sonhos, criado num mar de bitucas
Em meio a muvuca, no ar que machuca
Alguém te cutuca pra saber que horas são
Ma mente uma oração, com medo e receio
Recebo olhar feio, sigo meu rumo
e sinto o desprezo queimando a minha nuca
Chutando latas vazias, não sou barata mas as veias frias
Levam meu sangue passando por um coração
onde o sentimento caduca
Tava tranquilo, ninguém mandou abrir a jaula
Não tinha um aviso dizendo que vivia um animal lá
Então bom dia, traz uma fruta, pão e cachaça
Que o tempo passa, chacoalho a carcaça
e o sistema nervoso embala
Osso por osso estala, estou pronto pra arena de novo
Faixa preta em regular o foco, gira a roleta e vê se tem bala
Fiz bem em guardar meus fantasmas,
são linhas de um fino tecido
Sustentam meu mundo, na porta dos fundos da mente,
guiando navios perdidos
Vou derrubando barreiras, juntando tijolos pra minha obra
Matar leões é fácil, quero ver andar com as cobras
Refrão 2x:
Se cai na mira, risca, munição infinita,
o pior terrorista, mudo pontos de vista
Terrorista da caneta eu sou, terrorista da caneta eu sou
Meu trato levanta teto, a pólvora faz convite em três minutos
Desencapa o fio preto e respira, usa dinamite de charuto
Entre a barba do Bin Laden, e a máscara do Bush
Eu troco os cartuchos, já miro e puxo,
guardo granada na bolsa de luxo
Explosão que ninguém vê, mão fechada de quem crê
100 pra ver, 1000 pra ter, a olheira sustenta o olho já murcho
o olho lá embaixo, o ombro no eixo,
o fardo encaixa o peito no queixo
Visível desleixo, estima de lixo, o feixe de luz ilumina uma faixa
Que fecha o braço, completa o traje no luto desvia do beijo
Mas o vento insiste, só tem ele em pé, movido pelo desejo
Na cama me mecho, no quarto me fecho,
pego a caneta e escrevo outro trecho
A parede racha, ouço a marcha quando perfeito
meu flow encaixa
Mandraque não aguenta o baque,
onde ele some minha casa é o Iraque
Levanta e faz o saque, vira obstáculo pros ROCAM
De café já tomo um conhaque, alivio ouvindo um Tupac
Desculpa, meu despertador grita bom dia Vietnam
Refrão 2x:
Se cai na mira, risca, munição infinita, o pior terrorista,
mudo pontos de vista
Terrorista da caneta eu sou, terrorista da caneta eu sou
O galho que sobra sozinho no outono, raspa na janela
roubando meu sono
Atrapalha meu plano de como plantar as bombas no trompo
Fiapos da blusa no chão, camurça mais velha
que o vizinho velho
Filho da puta que vara a madruga ouvindo cds do cazuza
que droga ele usa
Não sei, cansei dessa merda, volto pro fone
A certeza de não ter um futuro impede
de toda forma que eu me decepcione
Tossindo fumaça no espelho, só rindo se for por gás hélio
Usando as folhas da bíblia que falham
pra fazer minhas rimas deixando de lado a navalha
Toalha com rímel invisível por anos agora ela surge
Faz companhia pra mim, pras baratas e pra ferrugem
Contando com as nuvens pra que me deixem ver as estrelas
Olhos não brilham mais, o que me resta é torcer pra vê-las
Hoje não, fecha a persiana, volta pra cama
Infensivo ou perigoso como a bituca jogada na grama
Napoleão, Bin Laden, Cesar ou Gengis Khan
Homem bomba com cinto de
Bic, contra quem luta usando Mont Blanc
Refrão 2x:
Se cai na mira, risca, munição infinita, o pior terrorista,
mudo pontos de vista
Terrorista da caneta eu sou, terrorista da caneta eu sou
joe sujera - fim do mundo
Sem pausa pra tosse, meu ritmo não permite
Respeitar as neurose não tirou meu apetite
Aprendi a não dar voz a quem só usa pra palpite
Vou antecipar a cirrose pra esquecer da minha gastrite
Somos rivais, somos iguais, somos meninos que já são pais
Ou somos a turma do tarde demais
Debatendo polemicas em jornais
Fomos a paz de anos atrás ou somos a herança da falta de paz
Somos os netos de escravos sentados
Bebendo com netos de capataz
Espere, opere os normais. Prepare o terreno
Pra ser mais do mesmo deguste o veneno na taça
Faça seus planos sem fé nos jornais
Somos os tais, somos os mais sérios
Em nome do pai. Império, que sobe e que cai
Espere o tempo que vai
E não traz nada de novo, tempo que vai é tempo que perde
Deu amostra grátis do que é bom e depois disse arrivederci
Caminho torto sem retorno é rotatória nova história
Mesmo fim. Mesmo assim, se satisfaz com poucas glorias
Capice? Meu palpite é que o mundo acaba hoje, tomara
Um dia inteiro pra criar vergonha na cara
Na real cada um cria seu próprio fim do mundo
Mas acordo pensando nisso e não desperdiço nem um segundo
Eu vim pra ver
O mundo acabar em vão
Salvei irmãos, lavei minhas mãos
Deixa o mundo acabar então
Eu vim fazer algo de bom pra fazer meu som virar
Vagabundo não espera pra ver seu mundo girar
Muitos pregam só mentira, muitas pecam pela ira
Muitos criticam minhas gírias, mas é só por criticar
Estagnado na merda só fica quem quer ficar
Na proteção do pombo gira faço invejoso travar
Perigoso pra quem tem medo da guerra e pode pá ladrão
Tá cheio de nego que só faz peso na terra
E não ramelo na missão
Isso mesmo que me importa, faço disso minha cota
Pois minha fé sem obra é morta, meu truta
Falhou comigo meu Exu vai te cobrar
Dois pés na porta com licença pra chegar
Vim pra ser seu pesadelo, a tempos não engulo seco
Frequento umbanda, mesa branca, faço contato com orixás
Fazendo jus aonde jas há uma luz pra me guiar
E até o fim eu vou lutar
Eu vim pra ver
O mundo acabar em vão
Salvei irmãos, lavei minhas mãos
Deixa o mundo acabar então
joe sujera - meio cansado
Ta bom, assumo tio, to meio cansado
De trampar pros outros, de busão lotado
Do arrombado engravatado que faz ronda
Tira onda de fiscal
Adora me ver sufocar de social
Quer outro relatório, quer terno no escritório
Eu só quero enforcar ele naquele belo suspensório
Sentado ele observa, lotado de hipocrisia
Quer resultado nessa merda e feriado em maresias
Meto o pé! Na cara ou enveneno seu café?
Com fé! Que o efeito é do jeito que ele quer
Pra ontem, instantâneo. Na pior, com a jarra eu quebro o crânio
Troca o plano, amarra na cadeira e façam fila
Quero ver quem vai trampar pra pagar o ballet da sua filha
Sei que seu bom dia é armadilha
Ja posso ver a manchete, ja posso ouvir a sirene
Jovem tranca o chefe na sala, encharcado de querosene
Cade o isqueiro mano, cade o isqueiro?
Trampo bem mais que você e não vejo a cor do dinheiro
Tendeu? Então ta bom, vou fechar o zíper
E ve se enche menos o saco agora que mora no meu freezer
Me sinto mei cansado
De correr com as minhas pernas para ver outro alcançar
Me sinto mei cansado
De viver ouvindo merda sem saber se vai virar
Ta bom, assumo tio, to meio cansado
Não basta uma vida, tenho 4
Acorda as 7 vai trampa, escreve um rap e vai grava
Outro semestre vai estuda
Não dá, tenho 6 track pra lançar
E as piriguet quer dançar e o meu chefe me cobrar
Que eu quero viver de rima
E a rotina se repete até cansar
Mas ta suave, só torce pros meus cheque não voltar
ou torce pela força da minha arte
Pra que me pague um porsche ou alargue minha forca
Que meu cansaço não tire meu espaço
Que o corre prove que o mc também morre pela boca
Nunca tive a ilusão de ficar paquitão num trono
Mas pra fazer meu som virar já abri mão do sono
Rap é empresa boa, já que aqui não tem dono
Só ovelha querendo pagar de facção de lobo
A rua ganha e cobra se o lobo não uiva
Difícil se perde se as suas idéia não faz curva
Mas nem sempre é assim, tem sempre uns arrombado
Mas é cada um na sua, e eu continuo mei cansado
Me sinto mei cansado
De correr com as minhas pernas para ver outro alcançar
Me sinto mei cansado
De viver ouvindo merda sem saber se vai virar
joe sujera - memórias do subsolo
Me vê então duas porção de ideologia pra viagem por favor
A minha servida fria
Não se importe com a embalagem meu amor
Se preocupe com o sabor. amargo ou azedo tanto faz
Cedo ou tarde a vida leva a vida traz. e que ela leve
Se nossa estadia é breve não peça café na cama
Gaste mais na janta
Não confio no tempo e nem na minha sombra
E olha que eu nem faço tanta
Um traço encanta um traço engana, é o silêncio vira morfina
Machuca porém ensina. mistério de cada curva
Ministério da vida curta, incerteza virou ofício
Na beira do precipício resta a dúvida
Será opção loucura ou vício andar em gesso?
Disse o louco viciado
Com um vasto conhecimento de tudo que eu desconheço
Num mundo em que não pertenço tanto faz
Me entregue as suas dúvidas e eu devolvo algumas mais
Não quero suas respostas, prefiro as minhas perguntas
Postas juntas multiplicam meus motivos
Subtraem meus receios. cheio de medos vivos
Que não morrem. não correm como o tempo
Levam porres e risadas, desconfio de gentilezas maquiadas
Pra mim o mundo é uma charada
E a solução não me interessa
Eu tenho muito o que fazer, nem é questão de pressa
Se a vida é quebra cabeça, quem quiser que junte as peças
Mal humorado como o rap deve ser, toda manhã
O pé esquerdo na corrida com o direito
Acho que nunca vai perder
Perfeito, me mantém com conteúdo, por vezes longe de tudo
E de todos eu me isolo, reclamar é meu direito
Amarguras levo no colo
Memórias do subsolo
Memórias do subsolo, bem além do que eu controlo
Existe um fim
Pra esse começo. minha raiva com endereço
Um preço alto, quem recebe?
Ideia de mil grau é pouco, nem chega a me dar febre
Cuidado, o tempo não para pra admirar o céu azul
Onde há fogo há fumaça e onde há carcaça há urubu
Fui demitido, um péssimo espantalho
Por ter corvos como amigos
Separei mentes de corpos pra atacar na área frágil, sucesso
Me despeço das ilusões, no meu caos
Eu me conforto e me desligo
Teoria do silêncio foi berço de praga hábil, traga um sábio
E me analise. nunca fui produto das conclusões
Memórias da porra do subsolo, sorriso vendido a peso
Desprezo será meu guia ao paraíso. perdi o juízo
Não uso mais tempo como algema o problema é sair ileso
Preso as leis do universo, a solidão encontra o verso
Então saia, feche a porta e não deixe nada aceso
joe sujera - olhos abertos
Vagabundo nato, prato cheio aos maus do mundo
Aos segundos lanço aposta, quantos tic tacs pros fantasmas
Mais imundos se enjoarem de estudar o caos a fundo
São imunes aos venenos por crescer na bosta
O que prova a influência do terreno
Zona norte do começo até agora ta entendendo?
Mas dessa vez não importa tanto a origem
Eu vim pra por fogo no mundo só pra ver chover fuligem
Bom, lenha pra fogueira não falta se vem de crises
E assim cresci, como tudo que tem raízes
Limitado a minha própria ambição
Que me leva ao infinito sem tirar os pés do chão
Infelizmente meu limite ainda não permite que eu traga presente
A quem ontem não acreditava no futuro. Maduros, crianças no escuro
Que por puro receio do mundo da seus gritos
Detrás do muro pois sempre foi mais seguro
Nós por nós pra manter olhos abertos
Nós por nós pra manter os pés no chão
Pra se afogar ou navegar em mar aberto
Nós por nós é questão de evolução
Nós por nós pra manter olhos abertos
Nós por nós pra manter os pés no chão
Pra se orgulhar de trilhar o caminho certo
Nós por nós é questão de evolução
1, 2, 3 ex-cego, ex-surdo, ex-mudo
Estudo é escudo és tudo estado crítico de olhares
Milhares de malabares com mentiras, vampiras e jugulares pro banquete
Militares em teste, ignorância hoje em dia distribui os próprios cassetetes
Até revolução já ganhou tiétes, e o gado se enfileira tipo tétris
Bem vindo a minha mente minha mansão, ou só tuneis do esgoto
Obra prima do canhoto ponto cego na canção
Pondo prego em coração, dando nós no seu pulmão
Com pós graduação em mudar a direção
Destaque é exclusão o segredo não é ser aceito
O tal do dom do camaleão pra mim não passa de defeito
Sobrevive quem se adapta? teoria que na prática não existe
Na verdade, sobrevive quem resiste
Ok, terceira parte parte três, terceiro verso
Voltei mais forte com um porte ilegal de terço
Que me fez entender que confiança na selva
Tem tanta utilidade quanto internet wi-fi no berço
Moleque não vai disperso tem fé que não vale o preço
Fim do conforto, ponto, sim! Novo começo
Poeta não nasce em verso, imerso no novo esporte
Nunca contei com a sorte e se a morte chamar eu desço
Rezo, por novos pecados, progresso em nossos trajetos
Não peço, punhos fechados, a cegos de olhos abertos
Não nego, vantagem eu vejo, em vira-los pra beira do abismo
E prego, que visto do avesso, há beleza num exorcismo
Mas, não elimine meus demônios, os ensine
Não sei se sou concorrência ou cliente do Constantine
Já nasci, já morri em tantos encontros da caneta com o papel
E eu nem sempre fui pro céu
Nós por nós pra manter olhos abertos
Nós por nós pra manter os pés no chão
Pra se afogar ou navegar em mar aberto
Nós por nós é questão de evolução
Nós por nós pra manter olhos abertos
Nós por nós pra manter os pés no chão
Pra se orgulhar de trilhar o caminho certo
Nós por nós é questão de evolução
roger-3moore 016982439740
joe sujera - pais e filhos
Falou pro pai que ia pra balada
Pose de fada ensaiada, cilada, equipada
Armada de ideia errada saiu
Sua filha explica calvice
Disse que vai só a alice, mas são 3 mano e haxixe
Com uísque no Renault clio
16 anos nas costas vai sem saber se volta, pelo que posta
Disposta a ser a aposta do trio
Papai criou bonsai mas quando sai é trepadeira
Não é culpa dele ela é só mais uma filha do Brasil
Com 12 anos já quer saia e salto alto
17 quer alguém que cante ou só suba no palco
Querem marcas de biquíni, vitrine inteira é pouca
Louca de pinga e Martini, do time quase sem roupa
Faz quase tudo por espaço na limusine
Vagabundo vira príncipe se envolver a lamborghini
A saia vai dois dedos abaixo no limite
Hoje em dia a moda diz que quanto mais vulgar mais chique
Suas famílias, seus tropeços
Pais e filhos, mesmos erros
Suas mentiras tem seus preços
Pais e filhos mesmos erros
Maquiagem inspirada na madonna ou na profissional da zona
Bota em dúvida o amor do pai pela filha única
Mas ela só dança conforme a música
Não sai sem um uniforme
Que torne sua vida pública
Mãe na tarja preta pra dormi
O pai cobra juizo de quem sempre o viu beber até cair
Filhos mentem pais aceitam, pais se ausentam filhos sentem
Ã? o cego guiando um burro surdo de cabeça quente
Suas mentiras tem seus preços
Famílias só dividem o endereço
Cada um no seu quarto, ou cada um na sua tela
E o exemplo que temos, só roteiros de novela
E ae? Mau exemplo ou despreparo
Poe na conta que o futuro vai ser caro
E o casamento foi pro saco, pai sempre breaco em goma
Ele sustenta as vaidades, a mãe esconde os hematoma
Suas famílias, seus tropeços
Pais e filhos, mesmos erros
Suas mentiras tem seus preços
Pais e filhos mesmos erros
De quem é a culpa? não sei se da filha ou da mãe da puta
Novela das seis as dez, datena faz pais fiéis
Façam direitinho seus papéis que a juventude não escuta
Conduta de manequim e vamo luta
Reféns dos hormônios sem neurônios
Mesada é raçao banho e tosa pros demônios
Graças a deus, com poucos sonhos
Pais e filhos são estranhos entre si
Família é mona lisa mona vie
Ã? só drogado e perdendo com vadia
A verdade dói e no meu tempo merthiolate ainda ardia
Tadinha, tudo bem, então bota seu pai na linha
Que esse puto merece uns tapa
E ainda compra suas calcinhas
Que bela geração nosso mundo vai receber
Que o rei é o Neymar e a xuxa é rainha
Não pergunta pro seu filho o que ele quer ser quando crescer
Ele vai querer ser beiramar e ela bruna surfistinha
Suas famílias, seus tropeços
Pais e filhos, mesmos erros
Suas mentiras tem seus preços
Pais e filhos mesmos erros
Cds joe sujera á Venda