folclore nativo - de paulista pra gaúcho
Esses campos só fazem pensar no
quanto é bom viver aqui
Meus cavalos correm nessas bandas
Leve e soltos como os seus
Tuas rendas fazem que eu me renda
A essas milongas que ouvi
Nessa terra brota um amor profundo
E a semente vem de Deus
E é tão difícil voltar,
mas sei que as flores não saem do lugar
Nem a que eu tirei de ti
Cruze as terras, fronteiras do mar
Fora dos galpões não vai deixar de ser quem és
Mas se o tempo passa lento em
Cantos do brasil (Canta Brasil)
Que não conheceu (Mostre o Brasil)
Mostre um canto seu
folclore nativo - caminos
Me voy a buscar
En el campo del cielo
En el color del invierno
En el camino de viento
Mi dolor olvidar
Conocer tu sonrisa
En mi regresar
Refrão
Llegaré en la tarde, vas ver
No estaré más cansado
Seguiré las estrellas
Que me llevan, al verla
Y en el camino están a mi lado
Cuando encontrar en mi sueño tu mirada
Con un rayo de luna
Cuando encuentra tu palabra
Por la noche despierta
No hay más nadie
Que esta luz no pueda iluminar
Y en su alma llevará
Refrão
Vuelvo al nuestro espacio
Donde crece la esperanza
Vuelvo a tus brazos
Vuelvo a nuestra vida, tu caricia
Nuestro amor, mi verdad encontrare
Refrão
folclore nativo - eu sou assim
Esqueço meu orgulho
Vou de novo te buscar
Aceito meus defeitos
Só não vou mais esperar
Eu sou assim
Homem simples da terra ouvindo o gado que berra
Neste campo sem fim
Na bota pó da estrada
E a saudade cortada pelo peito
Eu sou assim
Então me aceite como sou
A saudade é tanta e já venceu a dor
Não vou deixar de ser quem sou
Eu te levo dentro do meu peito mas
Teu laço me pegou de jeito
Traz seu amor
Que não me solto jamais
O meu cavalo aperta o passo
E sei que vou chegar.
De noite chego e meu peito apeio.
Ã? onde quero estar.
Eu sou assim
Homem simples da terra ouvindo o gado que berra
Neste campo sem fim
Na bota pó da estrada
E a saudade cortada pelo peito
Eu sou assim
Então me aceite como sou
A saudade é tanta e já venceu a dor
Não vou deixar de ser quem sou
Eu te levo dentro do meu peito mas
Teu laço me pegou de jeito
Traz seu amor
Que não me solto jamais
Então me aceite como sou
A saudade é tanta e já venceu a dor
Não vou deixar de ser quem sou
Eu te levo dentro do meu peito mas
Teu laço me prendeu direito
Traz seu amor
Que não me solto jamais
folclore nativo - sonho real
Hoje eu lembrei
De um céu que nem sei
Se é sonho ou real
Hoje eu lembrei
De um lenço que usei na infância leal
Hoje eu calçei as botas que herdei de um bagual
Mudei meu sotaque, minha roupa e o meu amor
Eu troquei meu bom tordilho por qualquer motor
Eu troquei o campo pelo luxo meu senhor
Abri mão da fé que o meu pai mostrou
Eu larguei meu laço, a espora a cuia e o violão
Não havia mais tertulha e nem fogo de chão
Eu perdi meu pai amigos e minha direção
Mas hoje eu lembrei da velha oração
Mãe eu voltei pro rancho
Onde sei que é meu lugar
Mãe eu comprei o pingo outra vez
Pro pai se orgulhar
Mãe eu escutei o velho pedir pra eu ficar
folclore nativo - chamamé das minhas origens
Fui peão
Fui escravo eu fui até doutor
No alpagor, fui ginete cantador, oh, patrão
Meu galpão, hoje mostra o que sou
Quer saber por que eu canto ou falo assim?
De onde eu vim cada um sabe o valor de um chão
Quer saber, quem não vai saber por mim
Grita bem alto rio grade, dentro do meu coração
A história mostra que não é em vão
Não em vão, que eu não largo a terra onde vivi
Se eu sei que o progresso vem da contra mão
Rogo então pelos filhos que não tenho
Gerações, construíram com suas própria mãos
Seus rincões me moldarão um gaúcho em fim
Gente assim não perturba a tradição
Grita bem alto rio grade, dentro do meu coração
A história mostra que não é em vão
Eu já lutei em milhares de campos
Tropei com minha mulas, dancei tantas chuvas pois existo
Fui guarani, fui farrapo, revolucionário guapo centauro
Mas sempre gaúcho
Grita bem alto rio grade, dentro do meu coração
A história mostra que não é em vão
Grita bem alto rio grade (grita bem alto)
Dentro do meu coração (do meu coração)
A história mostra que não é em vão