MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
clã - a doença do bem
Tentei esconder a minha raiva
De mim, por ti
Não sei por quem o fiz
Avançou meus braços
Como a cura para o bem
E eu não quis deixar
Em ti pensei ouvir a minha voz
Meu ar, tão só
Tentando ser feliz
Diz quais os teus planos
Quem vais tu matar no fim
Quando eu acordar
Depois de ver o que acabou
De que vai valer a minha voz
Será que o bem nos faz sofrer
Por nunca o vermos existir em nós
E é tão bom sentir de novo o teu calor
É tão maior que o mais profundo amor
E é isso que me assusta
clã - a grande pirâmide
Estuda essa lição
sobe cada degrau
do conhecimento
para seres alguém
para teres o teu momento
vais ter de subir
custe o que custar
qualquer meio vale
para lá chegar
à grande pirâmide
à grande pirâmide
depois de subir
tu vais saber tudo
mas não vais ter tempo
de perceber nada
porque o que te informa
não é conhecimento
é tradição e norma
sem questionar a forma
à grande pirâmide
vais querer chegar
à grande pirâmide
depois de lá chegar
não penses duas vezes
não fiques para trás
tu és um gladiador
vais ter um carro preto
com dois mil de motor
e uma vivenda murada
depois de lá chegar
depois de lá chegar
podes ver o nada
depois de lá chegar
podes querer saltar
da grande pirâmide
podes querer saltar
da grande pirâmide
já te falta o ar
à grande pirâmide
á grande pirâmide
clã - abas do vento
Não é impossível dançar
mesmo p'ra quem tenha
pé de chumbo
dançar é apenas um modo
mais intenso de existir
é sentir o tempo do mundo
e deixar-se ir
as ondas, a lua e a chuva
entram na roda também
o tambor do mundo
não exclui ninguém
as coisas não descansam
não desistem
felizes por existir
elas dançam
nas abas do vento
deixam-se ir
sem pensamento
quase a cair
mas sempre no tempo
impondo um quebrado nexo
dos pés às cabeças
tabuada do sexo
Maputo ou Moscovo
Rio ou Pequim
a dança passa por nós
e nós dizemos sim
nas abas do vento
deixa-te ir
sem pensamento
quase a cair
mas sempre no tempo
nas abas do vento
deixar-se ir
sem pensar
quase a cair
mas sempre no tempo
clã - adeus amor
Adeus amor que cresci
Já pouco me tens a dizer
Já bebi tudo de ti
Que de bom tinha a beber
Adeus amor, vou embora
Não me impeças por favor
Sabes que só vou agora
Porque dei tempo ao amor
Não suporto o teu modo
Carinhoso e paternal
No tom de quem sabe tudo
Sem saber o essencial
Adeus amor já me cansa
A canção do teu cinismo
Essa pose de quem dança
Sempre à beira do abismo
Adeus amor que cresci
Pouco me tens a dizer
Já bebi tudo de ti
E há mais mundo a beber
Não suporto o teu modo
Carinhoso e paternal
No tom de quem sabe tudo
Sem saber o essencial
clã - amigo do peito
O meu amigo é... em carne e osso
Ã?, em carne e osso
Falamos com os olhos,
E vemos com os dedos
Pensamos em voz alta,
Nos sonhos e nos medos
Falamos com os olhos,
E vemos com os dedos,
Pensamos em voz alta...
Nos sonhos e nos medos
O meu amigo é live act
O meu amigo é Frff pass
O meu amigo é cool down
O meu amigo é peace
O meu amigo não é toque,
Nem delitro,
O meu amigo não é chat,
Nem retoque em photoshop
O meu amigo é... em carne e osso
Ã?, em carne e osso
Falamos com os olhos,
E vemos com os dedos
Pensamos em voz alta,
Nos sonhos e nos medos
Falamos com os olhos,
E vemos com os dedos,
Pensamos em voz alta...
Nos sonhos e nos medos
Falamos com os olhos,
E vemos com os dedos,
Pensamos em voz alta...
Nos sonhos e nos medos
Falamos com os olhos,
E vemos com os dedos,
Pensamos em voz alta...
Nos sonhos e nos medos
O meu amigo é power
O meu amigo é break
O meu amigo é... Shut Down
clã - amigos de quem
Lá voltaste a puxar para ti o lençol
Como que a privar meus sonhos do último raio de sol
Amigos são sobras do tempo
Que enrolam seu tempo á espera de ver
O que não existe acontecer
Mas teimas em riscar o fim do meu chão
Nunca medes a distância
Dos passos á razão
Meus votos são claros na forma
Desejo-te o mesmo que guardo p'ra mim
E o que não existe não tem fim
É só dizer e volto a mergulhar
Voltar a ler não é morrer é procurar
Não vai doer mais do que andar assim a fugir
Deixa-te entrar para tentar ou destruir
Mas quem te ouviu falar
Pensou tudo vai bem
Só que alguém vestiu a pele
Que nunca serve a ninguém
E a dúvida está do meu lado
Mas eu não consigo olhá-la e achar
Ser esse o lado em que ela deve estar
Erguemos um grande castelo
Mas não nos lembramos bem para quê
E é essa a verdade que se vê
É só dizer e volto a mergulhar
Voltar a ler não é morrer é procurar
Não vai doer mais do que andar assim a fugir
Deixa-te entrar para tentar ou destruir
Mas sem fingir
Sem fingir
Sem desistir
clã - amuo
Vejo que estás mais crescida
Já dobras a frustração
Bates com a porta ao mundo
Quando ele te diz não
Envolves o teu espaço
Na tua membrana ausente
Recuas atrás um passo
Para depois dar dois em frente
Amuar faz bem
Amuar faz bem
Ficas descalça em casa
A fazer a tua cura
Salva por um bom amuo
De fazer má figura
Amanhã o mundo inteiro
Vai perguntar onde foste
E tu dizes apenas
Que saíeste, viajaste
Amuar faz bem
Amuar faz bem
Nada como um bom amuo
Apenas um recuo quando nada sai bem
E depois voltar
Como se nada fosse
E reencontrar o lugar
Guardado por um bom amuo
clã - aqui na terra
nada me prende a ti
dono e senhor de mim
nada me prende a nada
por essa estrada fora
por essa estrada dentro
faço figas ao vento
porquê
fugir de ti
aqui
Deus não nos vê
aqui ninguém nos ouve
e nunca ninguém sabe
onde cabe
nada me prende ao céu
nada me prende ao chão
Deus não me dá razão
tudo pronto a vestir
amor pronto a fugir
só nos resta dormir
sono dos amantes
doce como dantes
longo como dantes
rosa nua
rosa carne
crua rosa
tua rosa, teus espinhos
rosa rua
rosa charme
posso magoar-me
sete ventos, vinhos
e caminhos
nada me prende a ti
dono e senhor de mim
nada me prende a nada
porquê
fugir de ti
aqui
Deus não nos vê
aqui
ninguém nos ouve
e nunca ninguém sabe
onde cabe
rosa nua
rosa carne
crua rosa de charme
tua rosa, teus espinhos
rosa rua
rosa carne
posso magoar-me, rosa
voz do meu deserto
céu aberto
clã - as coisas
As coisas têm
Peso, massa, volume
Tamanho, tempo
Forma, cor
Posição
Textura, duração
Densidade
Cheiro
Valor
Consistência
Profundidade, contorno
Temperatura, função
Aparência
Preço, destino, idade
Sentido
As coisas não têm paz
As coisas
clã - asas delta
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
E salto
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
E salto
Sinto um formigueiro,
Nas mãos e nos braços
Passarinhos na cabeça
Catavento nos ouvidos
Mil antenas nos cabelos
Quem me leva, tenho pressa
Pé de cabra, Pé de dança,
Dançar por gosto, não cansa
Não vou só, levo o meu bando
A dança nos vai juntando...
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
E salto
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
E salto
Se me pesa o traseiro,
Levanto o meu nariz
Perco o medo e a vergonha
Fecho os olhos e aí vou
Já não estou onde estou
Nem sei quando posso parar
Pé de cabra, pé de dança
Dançar por gosto, não cansa
Não vou só, levo o meu bando
A dança nos vai juntando...
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
E salto
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
E salto
Salto sem parar
Salto sem parar
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
E salto
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
E salto
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
E salto
Hey tenho asas nos pés,
Tenho asas
Hey tenho molas nos pés,
Mais alto
clã - azar
Não falo caro nem barato
falo a língua que tenho mais à mão
não tenho juventude partidária
nem lobby nem clube que seja uma nação
não sou parceiro social
nem jovem empresário neo-liberal
não sou skatista nem surfista
só gosto de dançar nesta pista
dançar até tombar
não fui lutador anti-fascista
não sou europeu nem bairrista
não sei canções que cantem o amanhã
só quero o que o D.J. me dá
não gosto de sardinha assada
não gosto de bola nem tourada
não gosto de fado nem revista
só não quero ter o azar
de ficar à porta desta pista
há quem saiba tudo
e eu não sei nada
não vou a coliseus, teatros, nem museus
não leio livros com cem páginas
não vejo cinema sem acção
só vejo reclames na televisão
não me falem de cultura
nesse tom sério de educar
que eu ponho o som a toda a altura
e vou dançar na pista até tombar
se o porteiro me deixar entrar
se não ... azar! ...
só o que eu quero é ter não ter azar
só o que eu quero é ter não ter azar
dançar na pista ate tombar
só o que eu quero é ter, só o que ou quero é ter
the new sensation
clã - bem versus mal
Talvez me vá arrepender
Do que a seguir vou dizer
Não sei se vais gostar de ouvir
Mas já que estás a insistir
Perguntas porque razão
Há dias em os dias são
Como baloiços de Bem e Mal
De manhã tem-se o mundo aos pés
À noite cai-se do pedestal
Mas o mal
Tem costas largas
E o bem
Tem pés de barro
Até a flor mais bem-aventurada
P'ra nascer mais perfumada
Se aduba no inverno cão
Para romper bela do chão
Porque o choro e o riso
Estão mais perto do que julgas
E há quem diga que é preciso
Comer o deserto às fatias
P'ra alcançar o paraíso
Porque o mal
Tem costas largas
E o bem
Tem pés de barro
clã - canção de cabeceira
dorme criancinha que a noite vai alta
és o rei do mundo diz-me o que te falta
enquanto tu dormes o teu leite espera
a serpente chora e a rola impera
olha à tua volta nadas em sorrisos
há um carrossel no cantar dos guizos
dorme nesse berço berço de embalar
calor como esse não vais encontrar
voa a sono solto com asas douradas
ri-te com os anjos dança com as fadas
enquanto tu sonhas no vale dos lençóis
dormem os covardes dormem os heróis
dorme meu amor dorme o mais tardar
esquece o lobo mau deixa-o salivar
eu sou a avózinha que canta a canção
de embalar o berço já me dói a mão
dorme criatura estão à tua espera
à porta da lura tal qual uma fera
ouve o assobio são eles a chamar
o mundo vazio está por saciar
acorda criatura é tempo de partir
leva essa criança que sabe sorrir
guarda-a bem em ti para toda a vida
no forro da alma muito bem cosida
clã - capitão romance
Não vou procurar quem espero
se o que eu quero é navegar!
pelo tamanho das ondas,
conto não voltar.
Parto rumo á primavera,
que em meu fundo se escondeu!
esqueço tudo do que eu sou capaz
hoje o mar sou eu...
Esperam-me ondas que persistem,
nunca param de bater!
esperam-m homens que resistem,
antes de morrer!
Por querer mais do que a vida,
sou a sombra do que sou.
e ao fim não toquei em nada,
do que em mim tocou.
Eu vi,
mas não agarrei....
Parto rumo á maravilha,
rumo á dor que houver para vir.
se eu encontrar uma ilha,
paro pra sentir!
Dar sentido a viagem,
para sentir que eu sou capaz!
se o meu peito diz coragem,
volto a partir em paz.
Eu vi,
mas não agarrei.....
clã - carrocel dos esquisitos
sou mais um no carrossel
dos esquisitos
gente feia a girar
não é bonito?
juntos vamos celebrar
esta nossa palidez
que não dá p?ra disfarçar
como abutres no céu
são quase lindos
dois feiosos a rodar
gritando e rindo
são aberrações no ar
oh meu querido
fecha os olhos p?ra me beijar
que o mundo vai-se acabar
menos p?ra ti e p?ra mim
enquanto eu não te olhar
de tão perto assim
p?ra não me assustar
se uma bomba nuclear
tem a sua beleza
gente feia tem também
nem mesmo mata ninguém
que não mereça sim
morrer por ser ruim
por fazer sofrer
quem me quer assim
sobramos só nós dois
ninguém p?ra comparar
o nosso bolo de arroz
com champanhe e caviar
Cds clã á Venda