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Feliciano Amaral
eterno fanal
Noite azul, céu serenonum barco pequeno,
vou deslizando no mar.
E a brancura da lua,
nas águas flutua,
numa beleza sem par.
De longe parece ouvir-se uma prece,
No vento, nas ondas, na espuma quem em véu
Emoldura o caminho que passa o barquinho,
seguindo as estrelas que briham no céu
Mas em dado momento, transforma-se o vento
Cessa da lua o clarão
E o mar tão bravio é um desafio
ao barco sem direção
Com voz de lamento, no meu pensamento
Orei ao meu Mestre, com fé sem igual
E voltou a bonança, vitória se alcança
olhando pra Cristo, o Eterno Fanal