MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
sabonetes - aurora
Às vezes
É melhor voltar
Reconsiderar
O que foi perdido
E às vezes
Pra recomeçar
É bom retomar
Os versos antigos
Estive
Naquele lugar
Tentando
Encontrar lucidez
Nesta nostalgia
Às vezes
É bom recusar
Porque se aceita
Ela deita, aproveita
E toma seu lugar
Sei
O pior já passou
O que vou dizer
Talvez seja o fim
Fiz de tudo
Mas não tem jeito
Sob os teus pés
O mundo vai girar
Sei é só esperar
Mas
Eu não te espero
Nunca mais
E não quero que jamais
Me procure novamente
Eu não te quero
Nunca mais
E espero que jamais
Me procure novamente
Eu quero paz
Não posso
Deixar me tomar
Pela solidão
Desta tarde vazia
Preciso
Parar de pensar
Esquecer do tempo
Que achei que pra sempre
Eu iria lembrar
Ei, a alvorada raiou
O que vai dizer
Se eu não mais tentar
Eu, exilado pela saudade
Sei que desta vez
O mundo vai girar
E eu não posso parar
Pois
Eu não te espero
Nunca mais
E nem quero que jamais
Me procure novamente
Eu não te quero nunca mais
E espero que jamais
Me procure novamente
Me deixe em paz
sabonetes - boleros
Saudade
É a parte de mim que corre
Metade
Teu pedaço em mim que foge
Vontade
De tão forte a carne treme
Saudade
É a mão que assume o leme
De longe
Vejo o traço do teu sorriso
Que esconde
Teu singelo paraíso
Te espero
Pr'uma dança que não termina
Boleros
O silêncio é companhia.
sabonetes - descontrolada
Faz um tempo já faz
três horas ou mais
o tempo parou.
Traz pra perto o seu par
fingindo gostar
pra me provocar
Saiu à noite pra se divertir
sem se importar com o que estava por vir.
Saiu de casa pra se entreter
porque já não há mais nada a perder.
Dançando até se descontrolar
A noite acaba de começar
Garotas em busca de diversão
Não param não param.
Faz três horas ou mais
pra mim tanto faz
se a Terra parou.
Vai esquece do chão
enquanto houver som
pra te levantar.
sabonetes - enquanto os outros dormem
Carrego os sonhos do mundo
Quilos de chumbo
No peito pesam mais
Te ouço ao vento
E fecho as cortinas
Pra respirar
Me sirva mais um trago
Do estrago que te faz tão bem
E deixa, ao menos desta vez,
A insesatez te guiar
Sem tempo nem saudade
Não te cabe
A minha casa
Desata o laço
Aperta o passo
A cidade apaga
Me sirva mais um trago
Do estrago que te faz tão bem
A luz apaga
Mas o fogo em teu peito me conduz
Enquanto os outros dormem
Enquanto os outros dormem
Enquanto todos dormem
Carrego os sonhos do mundo
Quilos de chumbo no peito pesam mais
Termina a madrugada
Não sobra nada, nada
Mas te reconheço
Em rostos de desconhecidos por aqui
Enquanto os outros dormem
Enquanto os outros dormem
Enquanto todos dormem
sabonetes - flores
Ela me deu noutro dia
Um colar (de flores)
Eu pendurei
Na parede do ático
Desse colar
Com seu leve perfume
(De flores)
Ela embebeu
Essas rosas de plástico
Me embriaguei
Com seu cheiro no ar
(De flores)
Me alucinei
Com o seu poder mágico
Eu inalava feliz
Seu perfume
E já sentia brotar
Dentro de mim
Um desejo um ciúme
Dela
Eu passava a gostar
Mas o colar
Não eram só flores
Nela eu notei
O seu jeito suástico
Sempre a fumar
Falava horrores
Me magoei
Com o seu ar socrático
Triste em meu quarto
Olhei pro colar
(De flores)
Tinha um abrigo
Um refúgio
Em seu fio elástico
Eu inalava feliz
Seu perfume
E já sentia voltar
Dentro de mim
O desejo o ciúme
Dela
Eu tornava a gostar
Mas era fato
O seu jeito vulgar
Estar a seu lado
Tornou-se tão péssimo
Eu, desolado
Buscava o colar
Mas me esperava
Em meu quarto
Um desfecho trágico
Eu a buscava
Como de costume
Eu só queria me voltar
Mas no colar
Não havia perfume
Evaporou-se no ar
sabonetes - haicai
Me empreste alguns dias
O expresso prepara o frio da partida
Está de saída
Na pressa vou te mostrar três versos
Um passo à frente
Sente o chão tão quente
O trilho
Me em preste alguns dias
Nas costas um pouco do que preciso
Impreciso
Não procura um abrigo
O verão de nossos dias
No penúltimo vagão
O silêncio nos consome
Do penúltimo vagão
O céu se põe num véu de cores
Que fogem à vista
Mas transbordam nos teus olhos
O verão de nossos dias
sabonetes - hora de partir
Estive por aí sentindo o vento agredir, suave, o rosto
e o desgosto da partida em cada porto.
Estive por aí como uma embarcação que ancora onde passa,
levando tudo o que é de graça.
Estive por aí sentindo o vento agredir suave o rosto.
E o desgosto da partida em cada porto.
Estive por aí contando o tempo que corrói a minha estada
e os passos largos de quem passa.
Não vou embora, não é hora de partir.
Faz frio lá fora, me deixe dormir aqui. (Como eu sonhei.)
Deixa o improvável acontecer
e amanhã a gente vê o que fazer.
Estive por aí suplicando por triunfo em meu enredo
querendo o peso de uma vida em branco e preto.
Estive por aí abraçando gente estranha no escuro,
ganhando o mar, perdendo o rumo.
sabonetes - hotel
Roupas no varal
Chuva de verão
Os dias outros no quintal
Vão me dando a direção
Se você perguntar o que eu fiz
Se você quer saber o que eu quis
Ah, o tempo passa e eu penso demais
Pra dizer ao vento que me satisfaz
E eu minto
Quartos de hotel
Rá, alguém que se perdeu
Se você perguntar o que eu fiz
Se você quer saber o que eu quis
Ah, o tempo passa e eu penso demais
Pra dizer ao vento que me satisfaz
Tanto faz
O tempo passa e eu penso demais
Pode ser que eu tenha te deixado pra trás
E eu sigo
E eu minto
E eu sinto
Se você perguntar o que eu fiz
Se você quer saber o que eu quis
Ah, o tempo passa e eu penso demais
Pra dizer ao vento que me satisfaz
Tanto faz
O tempo passa e eu penso demais
Pode ser que eu tenha te deixado pra trás
E eu sigo
E eu minto
E eu sinto
E eu sigo
sabonetes - mais uma vez
Quando eu saí
Já eram 6
Você ficou
Um pouco mais
Essa mania de vocês
O sol saiu
Você correu
Fui te fotografar
É a primeira vez em meses
Do quinto andar
Rabisca o céu
Como um papel
A planejar
Os seus romances de verão
O sol ta aí
Também corri
Hoje vou revelar
É a primeira vez em meses
que faz um dia bom
Correr
Pra perto do fim
É certo pra mim
E pra você
Vem ver
O sol despertar
E a rua acordar
Mais uma vez
Quando eu saí
Já eram 6
Você falou
Que tanto faz
O sol saiu
E se sorriu
É pra emoldurar
É a primeira vez em meses
que faz um dia bom
Correr
Pra perto do fim
É certo pra mim
E pra você
Vem ver
O sol despertar
E a rua acordar
Mais uma vez
sabonetes - marca página
Senta, pede um café
Diz o que quiser
Espera o sol baixar
Vai esfriar.
Guarda os olhos nas palavras
Desinteressada, logo
Vira o rosto
E a página.
É
Certo que
Sabe, tanta alegria.
É alegoria
De quem mata o
Tempo
Com tiros
De festim.
Não
Vão te machucar,
Não vou te
Machucar
Não quero te empurrar
De novo.
E eu não sei como vem a vontade
De quebrar sua casa e inundar a cidade
E eu não sei de onde vem a vontade
De quebrar o seu quarto e inundar a cidade
E queimar seu coração.
sabonetes - mistério
Você me diz pra passar essa noite ao seu lado
Mas não entende que eu posso estar ocupado
A minha vida é um mistério
Você me diz que já tem o jantar preparado
Mas se eu não posso, não fique, amor, nesse estado
Você pode sair do sério
Ã? muita coisa pra você
entender
Você me diz pra passar essa noite ao seu lado
Mas hoje eu vou sortear minha noite nos dados
A minha vida é um mistério
Você me diz que já tem o jantar preparado
Mas já provei e conheço o sabor dos seus pratos
Você pode sair do sério
Ã? muita coisa pra você entender
Me falta tempo pra poder explicar
Ã? muita coisa pra você entender
sabonetes - nanana
É cedo agora
Há tempo de sobra
Se quer ir embora
Não vou te segurar
na na na na na na na na
Já que vai embora
Não olha pra perto
Se deita, se joga
Já vai amanhecer
Junte as roupas e as canções
Que te vestem de você
Filmes, versos e refrões
Que te fazem sempre estar bem
Na na na na na na
E quando estou só
Penso que está melhor
Se sinto falta
Junte as roupas e as canções
Que te vestem de você
Filmes, versos e refrões
Que te fazem sempre estar bem
Na na na na na na
sabonetes - onde vai parar
sempre que você
Vem olhar pra mim
Sinto no meu rosto um beijo
Jeito de dizer
Casual assim
Sentimento artificial
Não é tão ruim
Nem vejo passar
Tenho trabalhado tanto
Tanto pra lembrar
Nada pra dizer
Se me encontro, às vezes, com você
Pelos becos
Tão estreitos
Da saudade
Eu já não sei onde é que vai parar
Se vai parar
Não é tão ruim
Nem vejo passar
Tenho trabalhado tanto
Tanto pra lembrar
Nada pra dizer
Sinto mais sintomas de você
Pelos becos
Tão estreitos
Da saudade
Eu já não sei onde é que vai parar
Se vai parar
Você sabe
Sempre soube
muito bem
onde é que tudo isso vai parar
não vai parar
sabonetes - quando ela tira o vestido
Na avenida
A folia se apresenta
E ela sorria
Indiferente à minha presença
Ela, dançando
Invadiu meu peito escasso
E a tarde se arrasta
Acompanhando seu compasso
E eu não vou pra lugar algum
Sem saber o que esperar
Quem dera a espera fosse dela
Se não tem o que fazer
Pega algo pra beber
Já não tem o que fazer
É melhor esperar
O que ela fala faz sentido
Quando tira o vestido
E vem me perguntar
Quanto vai sobrar
O que ela fala faz sentido
Quando tira o vestido
E pede pra esquecer
Quando amanhecer
Ela, dançando
Invadiu meu peito escasso
E a tarde se arrasta
Acompanhando seu compasso
E eu não vou pra lugar algum
Sem saber o que esperar
Quem dera a espera fosse dela
Se não tem o que fazer
Liga logo a tv
Pega algo pra beber
É melhor esperar
O que ela fala faz sentido
Quando tira o vestido
E vem me perguntar
Quanto vai sobrar
O que ela fala faz sentido
Quando tira o vestido
E pede pra esquecer
Quando amanhecer
sabonetes - se não der não deu
Se não der não deu
Não vá insistir
Não adianta
Querer se redimir
Se não der não deu
Não vá acreditar
Na ilusão
De que um dia
Ela vai voltar
Mas se de repente
Ela te telefonar
E num bar
Se encontrem
Para conversar
Ela vai dizer
O que você
Não quer ouvir
Já não é a mesma
Que um dia você quis
Se não der não deu
Não vale chorar
Porque ela jamais
Vai te perdoar
Já não é mais teu
Seu jeito de amar
Demais doeu
E não quer sarar
Mas se de repente
Ela te telefonar
Pra dizer
Que o erro
Foi não aceitar
Você vai mentir
Que não mais a quer
Depois vai chorar
Nos braços
De outra mulher
Cds sabonetes á Venda