MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
madredeus - adoro lisboa
Lisboa tem histórias de reis,
De mares e de selvas
Lisboa tem histórias de hotéis,
De espiões e de guerras
Lisboa tem lendas de heróis,
Princesas, donzelas
Lisboa tem lendas do cais,
Do fado e navalhas;
Lisboa tem a tradição,
Dos bairros antigos
Vinho e saridnhas no verão
à beira do rio
Lisboa tem os rés-do-chão
E as altas mansardas
E há que descer e subir
Por estreitas escadas
Adoro Lisboa,
Eu quero-lhe bem,
Gosto de ver as gaivotas nos céus de Belém.
Adoro Lisboa,
E as histórias que tem
E sei que há muita gente
Que adora também
madredeus - a andorinha da primavera
Andorinha de asa negra aonde vais ?
Que andas a voar tão alta
Leva-me ao céu contigo, vá
Qu´eu lá de cima digo adeus
ao meu amor
Ó Andorinha
da Primavera
Ai quem me dera também voar
Que bom que era
Ó Andorinha
na Primavera
também voar
madredeus - a cantiga do campo
Porque andas tu mal comigo
ò minha doce trigueira
quem me dera ser o trigo
Que andando pisas na eira
Quando entre as mais raparigas
Vais cantando entre as searas
Eu choro ao ouvir-te as cantigas
que cantas nas manhãs claras
Por isso nada me medra
Ando curvado e sombrio
Quem me dera ser a pedra
em que tu lavas no rio
E falam com tristes vozes
Do teu amor singular
Aquela casa onde coses
com varanda para o mar
(e) por isso nada me medra
ando curvado e sombrio
quem me dera ser a pedra
em que tu lavas no rio
madredeus - a capa negra
A minha vida tem dias
Eu ando sempre a mudar
Eu mudo de triste a contente
E rio de tanto chorar
Ah, mas eu tenho um segredo
Que venho aqui ensinar
E já não me lembro do medo
Que eu tinha até de dançar
Visto a minha capa negra
Pr´a cantar o mano a mano
E logo tenho a certeza
Que ando bem como ando
Ponho a minha capa negra
Pr´a cantar o mano a mano
E logo esqueço a tristeza
E canto aquele que eu amo
Canto e quando canto o mano a mano
Canto bem
Canto o mano a mano
E para sempre cantarei
Canto e quando canto o mano a mano
Canto bem
Canto o mano a mano
E para sempre cantarei
A minha vida tem dias
Eu ando sempre a mudar
Eu mudo de triste a contente
E rio de tanto chorar
Ah, mas eu tenho um segredo
Que venho aqui ensinar
E já não me lembro do medo
Que eu tinha até de dançar
Visto a minha capa negra
Pr´a cantar o mano a mano
E logo tenho a certeza
Que ando bem como ando
Ponho a minha capa negra
Pr´a cantar o mano a mano
E logo esqueço a tristeza
E canto aquele que eu amo
madredeus - a cidade
Ai, esta saudade
Não tem idade
Não tem idade
Ai, esta saudade
Ai, esta saudade
Esta cidade
Não tem idade
Não tem idade
Ai esta cidade
Esta cidade
Esta verdade
Não tem idade
Não tem idade
Ai esta verdade
Ai esta verdade
madredeus - a cidade e os campos
Longe das aldeias, longe das casas
Ouvimos cantar todas as fontes
E na solidão dos velhos montes
Beijamos as águas dos ribeiros
Mas de tudo já esqueceste
Neste mundo tudo muda
Agora estou triste e sozinho
Nesta cidade escura e fria
Onde a vida é uma agonia
Minha vida
Vida
madredeus - a estrada da montanha
Nessa estrada que vai à montanha
Há uma casa pequena
Onde um dia eu hei-de ir morar
Encanta e vale a pena
Ver a montanha serena contra o azul profundo do mar
Ã? lá,
Ã? lá que eu vou sentir o vento
E posso provar a tempo todos os frutos de cada estação
Nessa estrada que vai à montanha,
Lá na casa branca,
Já deixei o meu coração
- Ai é, Ai é,
- Pois é, eu também quero ir nessa estrada, qual é?
- Ai é, Ai é,
- Pois é, eu também quero ir aí!
madredeus - a estrada do monte
Não digas nada a ninguém
Que eu ando no mundo triste
A minha amada, que eu mais gostava
Dançou, deixou-me da mão
Eu a dizer-lhe que a queria
Ela a dizer-me que não
E a passarada
Não se calava
Cantando esta canção
Sim, foi na estrada do monte
Perdi o teu grande amor
Sim ali ao pé da fonte
Perdi o teu grande amor
Ai que tristeza que eu sinto
Fiquei no mundo tão só
E aquela fonte, ficou manchada
Com tanto que se chorou
Se alguém aqui nunca teve
Uma razão para chorar
Siga essa estrada
Não custa nada
Que eu fico aqui a cantar
Sim, foi na estrada do monte
Perdi o teu grande amor
Sim ali ao pé da fonte
Perdi o teu grande amor
madredeus - a lira - solidão no oceano
Fui ao mar
E não vi nada
Nem sequer
Vi onde estava
Só ouvia
A solidão
Da cantiga
Qu'eu cantava
E senti-me só no escuro...
Ai, Ai, Ai,
Ai, Ai, Ai,
-Onde está a alegria, que eu sonhava alcançar...
E lembrei porque partira...
Era o mar e a minha Lira
E senti-me só no escuro...
Ai, Ai, Ai,
Ai, Ai, Ai,
-Onde está a alegria, qu'eu sonhava alcançar...
Foi esquecida
Por amor
Que é tão grande
Que é melhor
madredeus - à margem
À margem
Estarei
Estarei
Bem por sobre as águas
Muito bem
À margem,
Também
Serei
Serei sobre as águas
Sabe bem
Margens, bravas, vagas
Margens, claras, vagas
Ausente, não sou diferente;
- eu ando nas margens da corrente
E o tempo que voa - à toa eu ando,
Nas margens da corrente
madredeus - a península
Instrumental
madredeus - a praia do mar
Corre a menina à beira do mar
corre, corre, pela praia fora
que belo dia que está não está
e o primeiro a chegar não perde
Andam as ondas a rebentar
e o relógio a marcar horas
a sombra é quente, e quase não há
e o sol a brilhar já ferve
Corre a menina à beira do mar
corre enquanto a gaivota voa
vem o menino para a apanhar
e a menina sentindo foge
Anda o barquinho a navegar
vem do Porto para Lisboa
foge a menina da beira mar
foge logo quando a maré sobe
Andam a brincar
na praia do mar
as ondas do mar
andam a rebentar
na praia do mar
andam a brincar
as ondas do mar
andam a rebentar
as ondas do mar
andam a rebentar
E é tão bonita a onda que vem
como a outra que vejo ao fundo
a espuma branca que cada tem
é a vida de todo o mundo
madredeus - a profecia atlântica
Nas margens dos três continentes
Está prometido viver em paz
E as diferenças das raças, das gentes
Não serem demais
E somos todos muito importantes
Em cada cara,vê-se um coração
E o riso das crianças inocentes
Ã? o principal
Vivemos o futuro no presente
E navegamos nuns barcos de luz
Cruzamos os três continentes
Azuis
Ã? esta a profecia tão urgente
No grande oceano das àguas do Sul
Reinar esse olhar inteligente
Que seduz
A profecia narra uma visão
Dum inaudito reino do Espirito Santo
Em que os homens não vão á prisão
Nem trabalham
E logo é repartido o pão
E na cidade as portas estão abertas
Ã? que na comunidade só se dão
As coisas certas
Estou a anunciar
O livro que já li um dia
E quero acordar
Na esperança do que diz a Profecia
Ã? hora de dar
O braço ao teu irmão perdido
E aprender a olhar
O outro com um olhar amigo
madredeus - a quimera
Quimera
Louca espera
Como se quisera adivinhar
Se vou ser como era
Ser como era
Quando o meu amor chegar
Ah, já vi, tanta miséria
Tanta gente a delirar
Vou ou não ser como era
Quando meu amor voltar
Serão dias ou anos
Vou ou não repousar
Esse tempo que eu espero
Tarda tanto em chegar
Enquanto
Conto os dias
Vou vivendo sempre assim
Tornando
A louca espera
Já te sinto ao pé de mim
Ah, já vi, tanta saudade
Ser uma espera sem fim
Que certezas só terei
Se estiver ao pé de ti
Serão dias ou anos
Vou ou não repousar
Destes doces enganos
que me fazem esperar
Serão dias ou anos
Vou ou não repousar
Esse tempo que eu espero
Tarda tanto em chegar
madredeus - a sombra
Anda pela noite só
Um capote errante, ai ai
E uma sombra negra cai, em redor
Do homem no cais
Das ruas antigas vem
Um cantar distante ai'ai
E ninguém das casas sai, por temor
De uns passos no cais
Se eu cair ao mar, quem me salvará
Lalalala...
Que eu não tenho amigos, quem é que será,
Lalalala...
Ai a solidão, que não andas só.
Lalalala...
Anda lá à vontade, mas de mim tem dó...
Cantar, sempre cantou
Jamais esteve ausente, ai ai
E uma vela branca vai, por amor
Largar pela noite
Cds madredeus á Venda