MELHORES MÚSICAS / MAIS TOCADAS
mazzaropi - a dor da saudade
A Dor da Saudade
A dor da saudade
Quem é que não tem
Olhando o passado
Quem é que não sente
Saudade de alguém 2X
Da pequena casinha
Da luz do luar
Do vento manhoso
Soprando do mar
A dor da saudade
Quem é que não tem
Olhando o passado
Quem é que não sente
Saudade de alguém 2X
E até das mentiras
Que fazem sonhar
De alguém que se foi
Pra não mais voltar
A dor da saudade
Quem é que não tem
Olhando o passado
Quem é que não sente
Saudade de alguém 2X
Vá embora saudade
Da minha casinha
Que eu quero bem 2x
mazzaropi - a sanfona da véia
Eu tenho uma vizinha, uma velha solteirona
Que ela tá aprendendo tocar uma sanfona
Por isso lá em casa escuto todo dia a sanfona
Da véia que não sai dessa agonia
Nhec, nhec, nhec
A véia é um fracasso
Nhec, nhec, nhec
Não sai desse pedaço
Nhec, nhec, nhec
A véia é de amargar
Nhec, nhec, nhec
Ela não para de tocar
A véia incomoda, os vizinhos de fato
A sanfona da véia me enche o sapato
Por isso qualquer dia eu tenho uma ideia
Eu perco a cabeça e rasgo a sanfona da véia
mazzaropi - confins do meu sertão
Você quer ver,
É uma coisa tão bonita,
É a Lua cor de prata
Clareando meu Sertão.
E um cabloco
Nos braços de uma viola
Canta versos que consola
O seu pobre coração.
E lá distante
Uma ponte a murmurar
Com suas águas cristalinas
Desafiando o Luar.
Uma cabocla apaixonada,
Com saudade,
Ouve a voz de um caboclo
Que pra ela vem cantar.
Saudade,
Quem foi que te criou?
Saudade,
Não tem raça não tem cor.
Mora no mato,
Na cidade, Nos confins,
E também no coração de quem sofre igual a mim!
E também no coração de quem sofre igual a mim!
Tudo isso eu já vi
E já senti,
Quando eu era um caboclo
Apaixonado e lá vivi.
Uma canção, em noite de Lua cheia,
Com ardor o amor campeia
No fundo do coração.
E lá deixei uma cabocla apaixonada
Pobrezinha, desprezada,
Nos confins do Meu Sertão.
E na lembrança
Eu me sinto bem distante,
Infeliz sempre a cantar,
Nessa saudade tão constante.
Saudade,
Quem foi que te criou?
Saudade,
Não tem raça não tem cor.
Mora no mato,
Na cidade, Nos confins,
E também no coração de quem sofre igual a mim!(3x)
mazzaropi - alma solitária
Vento quando açoita a bananeira 2x
Ela geme ela chora de dor
Por que vive abandonada coitada 2x
Sem carinho e sem amor
Eu sou igualzinho a ela
Também vivo sozinho a meditar
Numa triste sexta feira minha linda
Companheira sem querer me fez chorar
E ao sentir também o vento na distancia
Eu juro que pensei vivo agora solitario
Carregando meu calvario ate quando eu não sei
Vento quando açoita a bananeira 2x
Ela geme ela chora de dor
Por que vive abandonada coitada 2x
Sem carinho e sem amor
Sem carinho e sem amor 2x
mazzaropi - cai sereno
Cai sereno cai
Na rama da mandioquinha
(Cai sereno cai
Na rama da mandioquinha)
Eu joguei água de cheiro
No colo da moreninha
(Eu joguei água de cheiro
No colo da moreninha)
Morena! Morena!
Bonitinha como a flor de Manacá
Eu quero dormir, ajeita morena
O colo pra mim deitar
Tem pena! Tem pena!
Vim de longe me cansei de viajar
Ajeita morena! Ajeita morena!
O colo pra mim deitar
(Cai sereno cai
Na rama da mandioquinha
Cai sereno cai
Na rama da mandioquinha
Eu joguei água de cheiro
No colo da moreninha
Eu joguei água de cheiro
No colo da moreninha)
Morena! Morena!
Bonitinha como a flor de Manacá
Eu quero dormir, ajeita morena
O colo pra mim deitar
Tem pena! Tem pena!
Vim de longe me cansei de viajar
Ajeita morena! Ajeita morena!
O colo pra mim deitar
(Cai sereno cai
Na rama da mandioquinha
Cai sereno cai
Na rama da mandioquinha
Eu joguei água de cheiro
No colo da moreninha
Eu joguei água de cheiro
No colo da moreninha)
mazzaropi - fogo no rancho
queimaram meu ranchinho de sapé
fiquei sem casa pra morar
eu tive pena da minha mulher
vendo nosso rancho e tudo
dentro dele se queimar
nem saudade no peito
eu daqui vou levar
botei o meu boi no carro e não tive nada pra carregar 2X
mesmo sem nada ainda sou feliz
saindo qui deste lugar
o mundo é grande toda gente diz
nem que os olhos de rizada não
precisa mais chorar
nem saudade no peito
eu daqui vou levar
botei o meu boi no carro e não tive nada pra carregar 2X
nós esperemos o dia amanhecer
pra nossa viajem começar
igual a nós gemendo como que
vai meu carro pela estrada sem
destino a nos levar
nem saudade no peito
eu daqui vou levar
botei o meu boi no carro e não tive nada pra carregar 4X
mazzaropi - despertar do sertão
A barulheira incessante da cascata
Um sabiá cantando alegre lá na mata
O sol que nasce por detrás dos verdes montes
Punindo a terra com o céu no horizonte
E a natureza sempre alegre, tão festiva
No prazer ruidoso e comunicativa
E o arvoredo com a músicas dos ninhos
Formam-se poemas a beira dos caminhos
Ai, ai, ai, mas como é lindo
O despertar do meu sertão
Ai, ai, ai, bença meu pai
Bença minha mãe, bom dia irmão
Já é manhã e as aves namoradas
Falam de amor no alto das gramadas
E o caboclo ligeiro deixa a palhoça
Pega na inchada e vai cuidar da sua roça
E a cabloquihna, tão bonito coração
Corre toda aflita, cuidar da criação
Tudo se agita em doce harmonia
E assim no meu sertão começa um novo dia
mazzaropi - ingratidão
Aqui eu cheguei
E vim disposto a trabafliar
Um pedaço de terra comprei
Comecei a plantar
Por mim não tiveram, consideração
O que me fizeram, foi humilhação
Mas vive em meu peito, eu vá pra onde for
A paz do senhor
O arroz que plantei
Colhi demais Deus me ajudou
Condição pra ir vender precisei
Todo mundo negou
Carrego no ombro, esta carga pessada
Caindo algum tombo, nas pedras da estrada
Gemendo e chorando pela ingratidão
Na poeira do chão
mazzaropi - jeca magoado
O patrão me tiro a alegria, ao leva minha fia pra ele criá
Prometendo pro meu desengano, depois de cinco anos torna me entregá
E agora pra lá da portera, da ingrata pedrera, me fais trabaiá
Carregando uma dor no meu peito, sem ter direito pra desabafá
Conforme a vida nos trais
Não dá jeito dÂ?agente agüentá
Você, tem sofrido demais
Peça a Deus pra sua vida ajudá
Cada veis que eu rancava a foinha, era um dia di menos pra nóis esperá
Poco a poco arranjei meu ranchinho, faltava um poquinho pra ela chega
E chegô pra trazer alegria, lá na casa grande aonde agente não vai
O patrão enganô minha fia, ela nunca sabia que o Jeca é seu pai
Conforme...
A muié fez um doce de tacho, de abóbra madura e no armário guardô
Esperando com muita alegria, chegá nesse dia que nunca chegô
E eu dando risada amarela, contá a verdade pra ela eu não quis
Proibiro nóis dois de falá, que era o pai e a mãe dessa moça feliz
Conforme...
Tenho ciúme do beijo e do abraço, que otrô recebe com satisfação
Esse beijo que o pai merecia, quem tem todo o dia é o ingrato patrão
Mas eu juro pra Virgem Maria, que aminha agonia ainda vai se acabá
Nem que seja preciso morrê, lá pro nosso ranchinho ela tem que voltá.
Conforme...
mazzaropi - meu burrinho
Lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá
Fecha os olhos, meu burrinho
Não tenha medo de nada, meu bem
Durma que o homem não vem
Lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá
Durma que o homem não vem
Ninguém gosta de você
Mas eu vejo que razão não tem
Pra entender um burro
Ã? preciso que seja outro burro também
Pra entender um burro
Ã? preciso que seja outro burro também
Durma, meu bem
Durma quietinho, o italiano não vem
Meu burrinho, a sua cor
Aumentar minha amizade vem
Porque é preta e branca
A bandeira do time que eu quero bem
Porque é preta e branca
A bandeira do time que eu quero bem
Durma, meu bem
Durma quietinho, o italiano não vem
Lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá
Fecha os olhos, meu burrinho
Não tenha medo de nada, meu bem
Durma que o homem não vem
Lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá
Durma que o homem não vem
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
mazzaropi - minha toada
Minha roça, meu cavalo
Minha casa de sapê
Minha lua, meu cachorro
Minha viola e você
Minha noite enluarada
Meu amor, minha canção
Meu riacho, minha estrada
E você no coração
mazzaropi - o azar é festa
Deixei de ser um quarqué
Já não como mais angu
Hoje sou um coroné
Não sou mais Jeca Tatu
Aqui hoje tem fartura
Tá sobrando até feijão
Bebo leite sem mistura
Como carne e requeijão
O meu cachorro estimado
Já deixou de ser sarnento
Tem um terno alinhado
E seu próprio apartamento
Eu lavo todo o leitão
Com perfume importado
Quando ele entra no facão
Sai toicinho perfumado
Até mesmo a galinhada
Hoje anda bem grã-fina
Vive toda enfeitada
Tem um galo em cada esquina
Se arguma coisa não presta
Isso não vou discuti
Pra mim o azar é festa
O que eu quero é divirti
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
mazzaropi - dona do salão
Ela estava tão bonita
Vestida de chita na noite de São João
Parecia um ramalhete
Vendendo bilhete no caramanchão
Eu tocava uma sanfona
Mas tinha uma dona bem perto de mim
Ela então não fez mais nada
E muito enciumada foi dizendo assim
Mande embora o sanfoneiro
Não interessa mais ouvi tocá
Tenho ordem do festeiro
Fazê o que quisé nesse lugá
Se ele não sair agora
Eu vou dá o fora lá para o salão
Se continuá tocando aqui
Vou ficá sem coração
Ela estava tão bonita
Vestida de chita na noite de São João
Parecia um ramalhete
Vendendo bilhete no caramanchão
Eu tocava uma sanfona
Mas tinha uma dona bem perto de mim
Ela então não fez mais nada
E muito enciumada foi dizendo assim
Mande embora o sanfoneiro
Não interessa mais ouvi tocá
Tenho ordem do festeiro
Fazê o que quisé nesse lugá
Se ele não sair agora
Eu vou dá o fora lá para o salão
Se continuá tocando aqui
Vou ficá sem coração
Mande embora o sanfoneiro
Não interessa mais ouvi tocá
Tenho ordem do festeiro
Fazê o que quisé nesse lugá
Se ele não sair agora
Eu vou dá o fora lá para o salão
Se continuá tocando aqui
Vou ficá sem coração
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
mazzaropi - coração amigo
Passando noites no mato
Dormindo sem cobertor
Se é grande o sofrimento
Maior é o nosso amor
O, o, o, de mamãe não temos o amor
O, o, o, não sentimos o seu calor
Se encontro alguma criança
Abandonada na rua
Meu coração não descansa
Minha vida é igual a sua
O, o, o, o senhor caiu de lá do céu
O, o, o, o senhor caiu do céu
Abandonado sem nada
Sem lar, sem roupa e sem pão
Vocês acharam a morada
Dentro do meu coração
O, o, o, o senhor a nossa gratidão
O, o, o, nossa eterna gratidão.
mazzaropi - lamparina do nordeste
Não sei com quem to falando
Se tem alguma oração
Diga seu nome cantando
E não trema não
Só que é preciso saber
Ja matei dez capataz
Botei mais dez pra correr
Sem oia pra tras
Só de escutar o meu nome
A valentia termina
Porque pra mim não tem homem
Só o lamparina
Um pouco ali pra diante
Na banda do bodoco
Matei uns trinta volante
Com dez tiros só
Na mão esquerda peixeira
Na mão direita o fuzil
Mulher bonita e faceira
Tenho mais de mil
Miau miau miau miau miau
Miau miau miau miau miau
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